hoje eu fui a psicologa, foi bom, o tempo passou rápido. antes de ir eu não sabia direito o que ia dizer. fiquei pensando em varias coisas, escolhendo alguma coisa interessante. mas sem sentir nada em particular sobre as coisas no momento, simplesmente não dá vontade de elaborar tanto.
antes de entrar na sala eu estava lendo. a leitura me fez escapar de qualquer coisa que tinha planejado dizer.
ai, falei sobre um monte de coisa por acaso, que nem tinha pensado em comentar.
de manhã terminei de baixar allods online, joguei um pouco, não gostei.
de tarde terminei de ler Homem Aranha: Azul. fiquei ________________ [estasiado?] [estupefato?]
[tenho que aprender mais adjetivos]
Gwen morre! e o pior, isso era pra ser conhecimento basico de homem aranha! eu só tinha uma vaga ideia q ela morria no meu subconsiente eu acho, resgatado de algo que li ou ouvi.
como consequencia, não mostra a morte no quadrinho! puta que pariiiiiiu! to shó. vou ter que comprar A Morte de Gwen Stacy agora pra saber como eh.
agora estou ouvindo o cd, Sadly, The Future Is No Longer What It Was, de Leyland Kirby.
dei uma pequena pausa pra ouvir umas musicas num profile de last.fm. coisa louca.
quer dizer, não sei se é louco, deve ser normal, mesmo assim, atinge a minha curiosidade. uma pessoa me adicionou no buzz. uma pessoa desconhecida que tem google reader e compartilhou uma noticia em comum comigo sobre um jogo awesome do rps. achei alguns profiles dela [stalker mode on, sorry] e cheguei ao last.fm. agora tou selecionando algumas musicas das mais escutadas dela pra saber se é bom. pq deu low em compatibilidade, mas parece ser uma pessoa muito interessante
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
2010 42 birthday
faltou o parabens da minha vó acirema nesse dia. o que é uma coisa esquisita. é um espaço vazio.
aniversários, eu sempre pensei [desde a primeira vez q pensei] que na verdade deveria ser uma festa para a mãe. e eu tinha um argumento que justifica isso mas eu esqueci.
o aniversário é a comemoração do dia em que determinada mãe teve determinado filho. mais importante, esse dia é a culminância da gestação, dese periodo que não posso atribuir significados, pois não sei como é.
mas você tá lá, há nove meses de diversas formas cuidando da formação da sua progênie, e no final ele sai, pronto, formado, por esse ponto de vista, e encerrando a gestação. pode ser considerada uma vitória, ou algo natural.
é o começo de outro periodo na vida da mae, e da vida do filho.
pensando nesses dois, mãe e filho, no primeiro ano, o aniversário nada vai significar para o filho, não sei do ponto de vista do aprendizado, mas do ponto de vista que ele não entendo o que está acontecendo.
a comemoração, das semanas, meses e depois anos de vida começa então sendo uma comemoração para os pais, da felicidade deles de ter gerado um filho.
eu acho que com o tempo e o desenvolvimento do filho ele vai começar a perceber o significado do aniversário, da comemoração do seu nascimento. mas qual será o significado verdadeiro? eu imagino que para uma criança, mesmo já sabendo isso, o aniversário significa apenas festa, diversão, presentes.
acho que as festas de aniversário dos filhos, para os pais, continuam trazendo felicidade a eles, a festa é uma forma de comemorar esse marco na idade, que eu acho q tem mais significado para eles do que para o filho.
e toda a parte de comemorar e presentear deixa o filho feliz, o que reflete na felicidade dos pais também.
aniversário é então uma comemoraçao da felicidade?
eu procuro reunir memorias do meu crescimento, dos meus aniversários para reconhecer qual o significado que eu atribuo a isso.
quando criança os aniversários eram comemorados em familia, com poucos amigos. passados certos marcos de desenvolvimento, as festas vão mudando, com mais amigos, menos familia. por algum tempo, minhas festas foram só entre amigos.
hoje eu acho incoerente que alguem comemore seu aniversário sem seus pais, só com os amigos. e tento sentir o que um pai sente com isso. uma nobre e altruista felicidade pelo filho, ou uma pontada de tristeza por este se desgarrar? pq na minha imaginação eu senti uma felicidade com uma pontinha de uma tristeza que deve ter outro nome.
como meus pais se sentem, e se sentiram a respeito de mim e das minhas festas que não comemorei, e das que comemorei sem eles?
acho que a felicidade de qualquer familiar, com o aniversário de um filho deve ser maior que a felicidade de qualquer amigo, com isso.
a partir de algum momento, não sei em que idade foi, eu comecei a julgar desnecessário comemorar aniversários. o motivo está difuso na minha cabeça. mas a comemoração que eu estava evitando, eu acho que era a que se faz entre amigos.
recebe-los, receber presentes, fazeer todo o movimento, como as festas que minha irmã promove nos seus aniversários, me parece inadequado. eu não estou comemorando, porque não vejo como uma vitória, um merito, ou qualquer coisa a ser comemorada que seja minha.
mas agora eu sei que não é meu, porque é dos meus pais. eles sim teem o que comemorar, e eu devo então comemorar com eles, comemorar com os pais faz sentido, com os amigos não. com os amigos é apenas uma festa despropositada onde você é o foco das atenções.
seria então esse tipo de festa de aniversário uma forma de alimentar o ego?
uma forma que não me apetece.
eu penso nas diferenças na forma de comemorar, nas diferentes culturas mesmo dentro da mesma cidade, quem dá felicidade a quem, e essas formas de comemorar podem ser até vistas na mudança drastica de como se dava aniversários quando eramos menores, e depois que crescemos.
por exemplo, uma festa surpresa, que fazem pra você.
quando se é criança, que a festa é dada pela familia do aniversariante.
a situação de ir jantar para comemorar, e o aniversariante pagar para todos. ou a situação de ir jantar para comemorar e pagarem para ele.
quais dessas fazem sentido se alguma.
mas isso ja se desvia um pouco, algumas pessoas mudam a forma de dar aniversários por lisura, ou talvez uma desvalorização do acontecimento que não justific o gasto com isso, levando a comemorações menos caras para o aniversariante.
na minha tentativa de não comemorar, acho que acabei levando meus pais a não prepararem mais festas, ou qualquer coisa. lembro de ter comemorado com amigos algumas vezes. os amigos mais intimos te procuram para comemorar, os que consideram aniversários importantes, e isso é um gesto interessante de proximidade.
na minha tentativa de não comemorar tive um pouco de azar, conhecendo vieira, que nasceu um dia antes de mim, fui celebrado nas festas dele, inevitavelmente pela proximidade. mas eu não estava comemorando o meu ! era ele. não evitei mesmo assim.
eu acho que aniversários tem significados proximos a do ano novo.
diversas vezes, ao mesmo tempo ou não, fiquei imaginando como surgiram essas comemorações, de aniversário e de ano novo.
o primeiro pre-requisito deve ter sido a percepção do ano.
imagino que houve uma sociedade onde não se comemorava aniversários, mas se comemorava anos novos.
imaginei uma sociedade que só comemorasse aniversários, e imaginei o dia em que essas duas culturas se encontraram e mesclaram-se, comemorando as duas situações.
os votos de aniversário e os votos de ano novo as vezes se assemelham.
acho que o aniversário tem um olhar mais no que passado, e o ano novo no futuro. mas ainda assim há votos para o futuro no aniversário, embora acho mais comum que no aniversário haja o reconhecimento do que foi atingido pela pessoa. o ano novo celebra o futuro, mas há uma reflexão sobre o passado.
e apesar de pensar que não é necessário comemorar aniversario, nem dar parabens por ai, 99% das vezes eu dou. ai dps eu fico pensando se tem alguem por ai que pensa como eu e considera algo desnecessário que pode ser posto de lado.
quando é o meu aniversário, não posso deixar de ter uma expectativa, e pensar em quem vai lembrar de mim, mesmo que racionalmente não faça sentido, não deixa de ser bom. e os que não me dão parabéns, eu fico pensando se esqueceram, se não se importam, ou se pensam como eu.
aniversários, eu sempre pensei [desde a primeira vez q pensei] que na verdade deveria ser uma festa para a mãe. e eu tinha um argumento que justifica isso mas eu esqueci.
o aniversário é a comemoração do dia em que determinada mãe teve determinado filho. mais importante, esse dia é a culminância da gestação, dese periodo que não posso atribuir significados, pois não sei como é.
mas você tá lá, há nove meses de diversas formas cuidando da formação da sua progênie, e no final ele sai, pronto, formado, por esse ponto de vista, e encerrando a gestação. pode ser considerada uma vitória, ou algo natural.
é o começo de outro periodo na vida da mae, e da vida do filho.
pensando nesses dois, mãe e filho, no primeiro ano, o aniversário nada vai significar para o filho, não sei do ponto de vista do aprendizado, mas do ponto de vista que ele não entendo o que está acontecendo.
a comemoração, das semanas, meses e depois anos de vida começa então sendo uma comemoração para os pais, da felicidade deles de ter gerado um filho.
eu acho que com o tempo e o desenvolvimento do filho ele vai começar a perceber o significado do aniversário, da comemoração do seu nascimento. mas qual será o significado verdadeiro? eu imagino que para uma criança, mesmo já sabendo isso, o aniversário significa apenas festa, diversão, presentes.
acho que as festas de aniversário dos filhos, para os pais, continuam trazendo felicidade a eles, a festa é uma forma de comemorar esse marco na idade, que eu acho q tem mais significado para eles do que para o filho.
e toda a parte de comemorar e presentear deixa o filho feliz, o que reflete na felicidade dos pais também.
aniversário é então uma comemoraçao da felicidade?
eu procuro reunir memorias do meu crescimento, dos meus aniversários para reconhecer qual o significado que eu atribuo a isso.
quando criança os aniversários eram comemorados em familia, com poucos amigos. passados certos marcos de desenvolvimento, as festas vão mudando, com mais amigos, menos familia. por algum tempo, minhas festas foram só entre amigos.
hoje eu acho incoerente que alguem comemore seu aniversário sem seus pais, só com os amigos. e tento sentir o que um pai sente com isso. uma nobre e altruista felicidade pelo filho, ou uma pontada de tristeza por este se desgarrar? pq na minha imaginação eu senti uma felicidade com uma pontinha de uma tristeza que deve ter outro nome.
como meus pais se sentem, e se sentiram a respeito de mim e das minhas festas que não comemorei, e das que comemorei sem eles?
acho que a felicidade de qualquer familiar, com o aniversário de um filho deve ser maior que a felicidade de qualquer amigo, com isso.
a partir de algum momento, não sei em que idade foi, eu comecei a julgar desnecessário comemorar aniversários. o motivo está difuso na minha cabeça. mas a comemoração que eu estava evitando, eu acho que era a que se faz entre amigos.
recebe-los, receber presentes, fazeer todo o movimento, como as festas que minha irmã promove nos seus aniversários, me parece inadequado. eu não estou comemorando, porque não vejo como uma vitória, um merito, ou qualquer coisa a ser comemorada que seja minha.
mas agora eu sei que não é meu, porque é dos meus pais. eles sim teem o que comemorar, e eu devo então comemorar com eles, comemorar com os pais faz sentido, com os amigos não. com os amigos é apenas uma festa despropositada onde você é o foco das atenções.
seria então esse tipo de festa de aniversário uma forma de alimentar o ego?
uma forma que não me apetece.
eu penso nas diferenças na forma de comemorar, nas diferentes culturas mesmo dentro da mesma cidade, quem dá felicidade a quem, e essas formas de comemorar podem ser até vistas na mudança drastica de como se dava aniversários quando eramos menores, e depois que crescemos.
por exemplo, uma festa surpresa, que fazem pra você.
quando se é criança, que a festa é dada pela familia do aniversariante.
a situação de ir jantar para comemorar, e o aniversariante pagar para todos. ou a situação de ir jantar para comemorar e pagarem para ele.
quais dessas fazem sentido se alguma.
mas isso ja se desvia um pouco, algumas pessoas mudam a forma de dar aniversários por lisura, ou talvez uma desvalorização do acontecimento que não justific o gasto com isso, levando a comemorações menos caras para o aniversariante.
na minha tentativa de não comemorar, acho que acabei levando meus pais a não prepararem mais festas, ou qualquer coisa. lembro de ter comemorado com amigos algumas vezes. os amigos mais intimos te procuram para comemorar, os que consideram aniversários importantes, e isso é um gesto interessante de proximidade.
na minha tentativa de não comemorar tive um pouco de azar, conhecendo vieira, que nasceu um dia antes de mim, fui celebrado nas festas dele, inevitavelmente pela proximidade. mas eu não estava comemorando o meu ! era ele. não evitei mesmo assim.
eu acho que aniversários tem significados proximos a do ano novo.
diversas vezes, ao mesmo tempo ou não, fiquei imaginando como surgiram essas comemorações, de aniversário e de ano novo.
o primeiro pre-requisito deve ter sido a percepção do ano.
imagino que houve uma sociedade onde não se comemorava aniversários, mas se comemorava anos novos.
imaginei uma sociedade que só comemorasse aniversários, e imaginei o dia em que essas duas culturas se encontraram e mesclaram-se, comemorando as duas situações.
os votos de aniversário e os votos de ano novo as vezes se assemelham.
acho que o aniversário tem um olhar mais no que passado, e o ano novo no futuro. mas ainda assim há votos para o futuro no aniversário, embora acho mais comum que no aniversário haja o reconhecimento do que foi atingido pela pessoa. o ano novo celebra o futuro, mas há uma reflexão sobre o passado.
e apesar de pensar que não é necessário comemorar aniversario, nem dar parabens por ai, 99% das vezes eu dou. ai dps eu fico pensando se tem alguem por ai que pensa como eu e considera algo desnecessário que pode ser posto de lado.
quando é o meu aniversário, não posso deixar de ter uma expectativa, e pensar em quem vai lembrar de mim, mesmo que racionalmente não faça sentido, não deixa de ser bom. e os que não me dão parabéns, eu fico pensando se esqueceram, se não se importam, ou se pensam como eu.
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