sentado, no banheiro, ouvindo musica que vem do computador, no quarto. me pego pensando sobre quais seriam as implicações morais e políticas de viver em miami enquanto cuba está embargada pelos estados unidos. miami parece ter tanto de cuba, e de outras culturas latinas, há muito que pensar sobre moral, ética, política, enquanto os estados unidos recebem a cultura, que se torna tão enraizada em miami, mas cuba nao recebe nada, continua presa.
mas não são pensamentos para chegar numa conclusão. não sei se deve-se misturar política com cultura, ou como se mistura esses dois. não da pra chegar numa conclusão se para poder escrever isso eu tive que pesquisar na internet para saber que palavra usar para 'cuba aprisionada', e inclusive tirar a duvida se o embargo ja acabou ou tá rolando. com certeza tem humanistas e democratas discutindo isso.
agora, eu posso chegar numa conclusão sobre outra coisa.
o cd que eu estava ouvindo era a trilha sonora de dexter, o seriado. e na faixa dois dexter fala sobre comida cubana, o que levou o pensamento a se desenrolar. se eu ouço a trilha sonora é porque assisti o suficiente da série, mais especificamente terminei a segunda temporada agora.
Dexter Main Title muito boa por rolfe kent, e o score de daniel licht sensacional.
eu não sou uma pessoa ligada em política, eu nem me importo com a política da cidade onde eu vivo. outro dia eu estava conversando com meu pai, e soltei uma pérola, disse com certeza que serra ganharia as eleições para presidente, pois não havia outro candidato mais conhecido, e o que parece que rola nas eleições é insistência. eu sabia tão pouco, que não poderia citar dilma como candidata se me perguntassem. logo depois disso eu me informei um pouco pra notar que a campanha cretina de dilma com aparições de lula está botando ela pra cima. eu acho o que o pt está fazendo errado, não é fair play.
então, eu tive que pesquisar sobre dilma, e eu tive que pesquisar sobre cuba. mas eu já li, já vi e já ouvi tanto sobre miami, sem contar todo o estados unidos e suas cidades icônicas, que eu já tenho uma percepção definida de miami, da imigração, da língua predominante ser o espanhol, da mistura de culturas dessa cidade em particular, da situação política dos estados unidos a respeito de cuba, que uma simples musica me leva a conjecturar essas questões morais de viver numa cidade que eu nunca nem visitei presencialmente.
eu não penso em nada sobre o recife quando escuto uma música, ou alguem falando daqui.
o único político que eu sigo no twitter é arnold schwarzenegger.
isso é o poder do entretenimento. eu já vinha formando essa idéia antes. o entretenimento é uma forma de conhecer, e de comunicar, não é a melhor ou mais fiel, nem é a melhor informação, que o etretenimento transmite. mas é tão apelativa, interessante, que ela ensina, mais do que eu aprendo sozinho.
e para nós que vivemos no brasil, comparar isso é muito fácil. é só refletir sobre tudo que sabemos sobre os estados unidos, e outros paises também mas em uma escala ridiculamente menor. tenho que pensar mais para dizer quantos estados tem o brasil, mas dos eua eu tenho na ponta da lingua.
porque nosso entretenimento é importado, e o entretenimento nacional é fraco. ai dá pra ver quanta cultura absorvemos [mal e parcialmente] de outro lugar, que não deveria fazer parte de nós tanto assim.
não impressiona o pouco apego a nossa cultura, falo por mim, já que a outra parece tão interessante e é tão mais bem veiculada direto em minha direção.
não vou me estender para relacionar nosso desapego cultural e pouco patriotismo com o desenvolvimento do país, mas eu acho que é por ai.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
respostas para os misterios de lost de acordo com a ilustrada
a folha fez hoje uma reportagem fajuta sobre os mistérios de lost.
aqui está:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u725126.shtml
esse é o problema da internet, os jornais se sentem confortáveis de fazer qualquer merda e por na internet. feito o planeta bizarro do g1.
só como nota, a veja fez uma reportagem muito melhor sobre os mistérios de lost.
e só como nota 2, se é pra escrotar, faça feito o aquiPE, e nao como o g1.
entaaao, eu vou responder as perguntas da folha pra mostrar q a reportagem é fajuta, força a barra, e que lost vai resolver os mistérios.
1 - O que é a ilha e por que ela tem poderes?
em um episódio da sexta temporada, se nao me engano, conversando com richard, jacob explica que a ilha é a tampa que evita o liquido de jorrar, ilustrando com uma garrafa na sua mão. mais tarde ele dá a garrafa tampada pra seu nemesis, black smoke/man-in-black, ai o cara quebra a garrafa.
a ilha protege o mundo do "mal", o mal deve ser um tipo de inferno com muita coisa ruim e muito poder, a ilha tem q ter poder para se proteger de algo poderoso tb.
2 - os números 4, 8, 15, 16, 23, 42
podia ser as "bearings, de cada um dos 6 escolhidos por jacob. vide o episódio onde jack vê na lighthouse que tem os nomes de todos que vieram a ilha com um numero do lado. eu pensei nisso agora e faz sentido, pq sao 6 escolhidos e tem 6 números. mas eles tem q responder essa ai.
3 - porque as pessoas do acidente foram escolhidas para estar na ilha?
essa nao acho que vai ser respondida diretamente, alem do que ja foi mostrado. cada um foi tocado por jacob em algum momento da vida, cada um tem certos objetivos com a humanidade, ou com a sua vida. outras pessoas tem suas vidas comprometidas a ilha de outra forma como illana e companhia. não acho essa pergunta tão importante.
em todo tipo de história vc pode se perguntar "porque aconteceu isso com esse cara?" mas se nao fosse com esse cara, ou nao tinha história ou seria outro cara. então, por exemplo, se jack nao fosse escolhido por jacob, seria outro e ai este outro q teria sua história contada na serie.
4 - o que criou a realidade alternativa?
o que criou a realidade alternativa foi a explosão da bomba no passado. eles conseguiram mudar o futuro apartar dali e é por isso que alem do avião nao cair todomundo relacionado com a ilha [exceto ms. hawking, a mae de faraday] vive normal sem nem saber nada sobre isso.
e digo mais, na realidade alternativa eles sentem a interferência dessa existência paralela, que é o que esta acontecendo principalmente com desmond e que ele está tentando provocar nos outros passageiros pq ele é foda. pra responder isso, usar qualquer teoria de que as pessoas estão ligadas alem dessa vida, ou imaginar que essa linha do tempo nao devia existir e por causa da interdependência delas que os personagens vivem se cruzando.
5 - quem são jacob e o homem de preto?
a serie já deixou bem claro que os dois são entidades que se opõem, com objetivos conflitantes. tipo bem e mal. eu acho essa pergunta besta, pq ela nao deve ser respondida diretamente, e alem disso, tem coisas nas histórias que você tem q tomar como garantido.
typo, se eu chego e começo a contar uma piada "ai eu tava andando e tropecei numa lampada magica e…" ai vc diz, "oxe, e essa lampada magica veio de onde?"
ai eu digon par vc, "via tomar no cu carai, a lampada tava lá fdp!"
em outras palavras: a gente não precisa saber de onde eles vieram. são entidades com poderes. tipo deus, vc nao sabe de onde deus veio, e nao importa.
mas da pra inferir da história que o monstro da fumaça pode ter vindo do "lugar mal para o qual a ilha é a tampa, tipo o inferno" ele é uma entidade de lá, ele quer ser livre, porque o inferno é pequeno e ta entupido de gente.
jacob deve ser o sucessor de uma linhagem de escolhidos pra proteger a ilha, e essas escolhas devem vir acontecendo há muito tempo. de vez em quando acontece alguma coisa e o "protetor" tem que passar a vez, ai ele faz candidatos e tal. imagino que os protetores existem desde antes do monstro da fumaça, e proteger o lugar era uma tarefa pacata. obviamente hoje nao é mais assim pq o monstro ta puto.
6 - como eles chegaram a ilha?
ahh velho, eu nao acho que importa. é a mesma questão de cima, é suficiente tomar como garantido que eles sempre existiram. embora eu ache que os protetores vieram antes do monstro. o monstro taba dentro do lugar que a ilha ta tapando, ai um dia o protetor vacilou e ele conseguiu ficar em cima da ilha.
7 - como e porque jacob pode sair da ilha?
porque jacob é do bem.
8 - deve ser um pacto de lealdade, ou algo forçado por uma entidade maior. eles tem um protocolo de conduta, só agem por meio de pessoas normais que eles influenciam, então a disputa deles, e a morte de um deles tem q ser dessa forma também.
9 - os mortos morreram?
essa tem q responder.
10 - o que está a sombra da estatua?
tah, tb n sei.
11 - de que a ilha precisa ser protegida?
a ilha precisa ser protegida do conhecimento do mundo, e do que ela tampa. pra n vir a galera feito a dharma e feito charles widmore, pra tentar usar a ilha de uma forma que pode acabar liberando o mal, ou a desviando do seu propósito.
12 - Por que as gravidas morrem na ilha?
eu acho que algum personagem ja disse algo sobre isso. eu n acho uma pergunta muito importante. pode ser o magnetismo. pode ser que é muito pra o bebe, e ele fica viajando entre as consciências de diferentes épocas dele e endoida e morre feito charlotte. pode ser que jacob nao quer que eles nasçam.
13 - por que a ilha tem efeito curativo nas pessoas, mas não curou o câncer de ben?
besteira também. pra mim a ilha cura as doenças de fora dela, mas o câncer de ben se desenvolveu com ele dentro da ilha. ai a ilha nao cura o que ela mesma causa. por outro lado pode ser também que jacob parou de "cuidar dele" se nao me engano o próprio ben achou isso.
14 - por que os outros falam latim?
po, os primeiros outros podem ter ido pra ilha numa época em que latim era a língua padrão, e ai se tornou a cultura, o hábito deles, de falar em latim, uma língua comum. richard fala espanhol também, pq ele é nativo de língua espanhola, tem o cara q fala japonês, a galera chega lá falando o que sabe, e tem q se virar. falar em outra língua também é uma boa alternativa de poder se comunicar sem que seus inimigos entendam, ai nesse caso latim pode ter sido a língua escolhida por motivos ja citados.
15 - por que há simbolos egipicios na ilha?
a ilha passou por varias épocas históricas e cada uma deixou suas marcas. essa característica da serie também me parece uma nao tao necessária de se explicar. fica claro que houve um momento que a doaram passou lá, e ai temos instalações diversas do homem contemporâneo. um avião caiu, ai tem barracas de pedaços de avião. vai ver q uma galera egípcia também chegou lá, a chamado de jacob ou nao.
obviamente quando os egípcios passaram por lá eles tinham bastante "verba" pra construir tudo, e pode ter sido o ápice da civilização na ilha.
pode ser que jacob e o monstro da fumaça sejam deuses egipicios ou derivados, ou pode ser que numa época mais calma, a ilha mudou de lugar e ficou pertinho do egito, ai nessa época só havia jacob na ilha, e os egípcios o trataram como um deus, e como taba pertinho foram lá visitar e construir e oferecer ao novo deus que fez uma ilha aparecer no mar. ai um deus egípcio nao gostou dessa história de deus novo, e foi lá averiguar, esse deus egípcio seria o monstro da fumaça, e ai por algum motivo a ilha mudou de lugar e o monstro ficou preso na ilha com jacob.
16 - o que é o templo e porque a fonte tem propriedades curativas?
por favor ne, isso é o de menos, e qq resposta resolve. egípcios ou maias construíram o templo e jacob abençoou a água. pronto, essa serve. embora eu n vi essa água curar ninguém, pra mim era engodo do japa.
17 - porque a ilha aparece submersa no primeiro episodio da sexta temporada?
porque a sexta temporada começou mostrando a linha de tempo alternativa que foi criada quando a bomba explodiu, e ai quando a bomba explodiu a ilha afundou. [afundou: provavelmente ela nao se conecta 100% a terra já q pode mudar de lugar. quando explodiram a bomba ela pode ter perdido algumas propriedades, como parte do seu magnetismo e isso fez ela parar de funcionar e ai ela perdeu altitude, afundou.]
18 - o que quer dizer "a ilha nao terminou com você?
tah, essa é boa. ai eu poderia dizer que a ilha é uma terceira entidade, neutra, que também move os seus pauzinhos, só que de forma mais sutil que jacob e o monstro. mas também, quem falou isso foi ben, e ele nao sabe de nada. pode simplesmente ser jacob que nao acabou com você, ou pode ser aquela conexão magica que eles sentem [principalmente jack] como na época em que conseguiram sair da ilha, ou [principalmente desmond] na linha de tempo alternativa. convergência de destinos, sei lá, queria ver essa respondida.
19 - por que a doaram não tentou enviar uma nova equipe para a ilha depois do extermínio promovido por ben?
boa, quero saber essa também. mas pode ser que charlas widmore seja da dharma e eles decidiram mudar o aproach. e pode ser que eles estejam tentando, so que nao conseguiram achar a ilha de novo. ou pode ser que eles tenham estilado, afinal um submarino é caro, e eles perderam o deles.
20 - como o homem de preto virou fumaça?
boa, quero saber também. mas pode ser que ele sempre tenha sido fumaça, o homem de preto é um corpo que ele se apossou da forma, como locke a filha de ben, e vários outros.
21 - de quem são os esqueletos de adão e evo na caverna?
tipo, eles nao precisam se preocupar com isso, da pra inventar um milhão de coisas sobre isso e acima de tudo, eles podem simplesmente nao serem importantes, e terem sido um casal feliz que viveu e morreu lá.
o que me faz pensar que eles podem ser rose e bernard, que voltam no tempo por algum motivo, mas continuam vivendo na boa como sempre na ilha, acham a caverna e vivem lá até seus últimos dias.
22 - o que mantem o monstro da fumaça afastado? porque ele é vulnerável a isso?
essa pergunta está mal escrita. mas se ta falando das torres sônicas que ele nao passa. eu suponho que aquela freqüência dissipe a fumaça, seja em forma de fumaça ou na forma do corpo que estiver usando.
23 - como a roda consegue mover a ilha?
a gente já sabe que a ilha tem uma parada louca magnética. a roda mexe nela, faria sentido o magnetismo influenciar ou ter um mecanismo responsável pela sua localização. afinal tem o magnetismo da terra e tal.
24 - que é o garito que aparece para o Monstro da fumaça?
esse garoto tem a ver com a morte de jacob, pode ser que seja a entidade que vai cobrar da fumaça por ter quebrado o pacto sobre quem pode matar quem.
ele parece com jacob, pode ser o jacob criança que muda de tempo pra irritar a fumaça.
25 - o que aconteceu com watt?
fás tanto tempo que eu nem sei o que posso dizer. mas acho q ele deu o q tinha que dar e os outros levaram ele pra cidade. as aparições dele agora na sexta temp eu nao acho que são ele ele mesmo.
26 - por que o exercito levou uma bomba atômica para a ilha nos anos 50?
pergunta besta. porque nos anos 50 eles tinham muitas disponíveis e nao tinham onde guardar? por que eles iam fazer um teste de bomba na ilha? pode ser qq coisa e pode nao ser nada demais.
27 - o que aconteceu depois que julliet fez a bomba explodir?
foi criada a nova linha de tempo paralela, e a galera ganhou uma viagem de graça pra o tempo deles.
28 - quem vai assumir o lugar de jacob?
precisa perguntar? tipo essa é a que com certeza vai ser respondida. mas eu aposto em jack pq quando ele voltou da ilha ele ficou todo depressivo, ele é o único que sente mais sentido na ilha. é ele ou hurley.
29 - em que tempo as pessoas na ilha estão?
depois da putaria de viagem no tempo eles ficaram no tempo normal, tipo "presente" a nao ser que tenha alguma pegadinha ainda por vir.
30 - serra que todos os personagens vao conseguir sair vivos da ilha?
pergunta idiota. no final será respondida.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
2010 96 POLICIA ADJETIVO
assisti Policia Adjetivo no cinema da fundação.
o título original é muito coerente, inteligente. pra mim isso é importante. mas eu acho que a tradução nao foi boa.
durante o filme há uma cena em que o personagem principal consulta um dicionário a respeito da definição de varios termos. ele chega finalmente a definição da palavra policia. dentro da definição ele encontra a subdivisão 'politist, adjevtf' que define o uso da palavra no cinema, como em 'filme policial'.
assim, pra mim a melhor tradução para o nome do filme seria: Policial, Adjetivo. assim para mim o significado do titulo seria transportado para nossa língua da melhor forma.
também, a fundação tem escrito o nome sem a virgula, mas alguns locais a usam, então deve ser um equivoco apenas da fundação.
o filme é bom, com tomadas de câmera longas. gosto de como exploram o espaço. e o tempo.
o personagem e suas duvidas, e a conclusão, os diálogos, tudo muito interessante.
não deixo de notar como o lugar era meio detonado, nao é muito a impressão que eu tenho da europa [leste europeu?] contrasta com minha imaginação de lá, e parece muito com a minha imaginação daqui [a segunda sendo bem mais palpável q a primeira].
assim como noto as casas pequenas, como a da minha tia.
mas este sou eu percebendo o filme de uma forma que talvez os criadores não esperavam. se esse é o meio cultural normal dos participantes e personagens, então talvez as características desse espaço não tenham sido postas lá para passar a mensagem que leio, mas mensagens da cultura, de dentro para dentro, deles.
o assunto é contemporâneo, e sinto, bem uma questão latente européia, das drogas, sua legalização ou mudanças nas leis de porte e trafico.
a lingua é interessante, tao parecida com a nossa as vezes, e as vezes parecida com francês, italiano. o filme entra nos por menores da língua em vários momentos, e a língua é uma parte importante do desenrolar do filme.
poderia dizer que é um filme sobre mudanças e tempo. mudanças na língua, mudanças na lei. e a percepção dessas mudanças e do tempo, do ponto de vista do personagem, Cristi.
o título original é muito coerente, inteligente. pra mim isso é importante. mas eu acho que a tradução nao foi boa.
durante o filme há uma cena em que o personagem principal consulta um dicionário a respeito da definição de varios termos. ele chega finalmente a definição da palavra policia. dentro da definição ele encontra a subdivisão 'politist, adjevtf' que define o uso da palavra no cinema, como em 'filme policial'.
assim, pra mim a melhor tradução para o nome do filme seria: Policial, Adjetivo. assim para mim o significado do titulo seria transportado para nossa língua da melhor forma.
também, a fundação tem escrito o nome sem a virgula, mas alguns locais a usam, então deve ser um equivoco apenas da fundação.
o filme é bom, com tomadas de câmera longas. gosto de como exploram o espaço. e o tempo.
o personagem e suas duvidas, e a conclusão, os diálogos, tudo muito interessante.
não deixo de notar como o lugar era meio detonado, nao é muito a impressão que eu tenho da europa [leste europeu?] contrasta com minha imaginação de lá, e parece muito com a minha imaginação daqui [a segunda sendo bem mais palpável q a primeira].
assim como noto as casas pequenas, como a da minha tia.
mas este sou eu percebendo o filme de uma forma que talvez os criadores não esperavam. se esse é o meio cultural normal dos participantes e personagens, então talvez as características desse espaço não tenham sido postas lá para passar a mensagem que leio, mas mensagens da cultura, de dentro para dentro, deles.
o assunto é contemporâneo, e sinto, bem uma questão latente européia, das drogas, sua legalização ou mudanças nas leis de porte e trafico.
a lingua é interessante, tao parecida com a nossa as vezes, e as vezes parecida com francês, italiano. o filme entra nos por menores da língua em vários momentos, e a língua é uma parte importante do desenrolar do filme.
poderia dizer que é um filme sobre mudanças e tempo. mudanças na língua, mudanças na lei. e a percepção dessas mudanças e do tempo, do ponto de vista do personagem, Cristi.
sábado, 20 de março de 2010
2010 79 calor
tem certas coisas que, por não entender, eu não consigo enunciar. eu comecei a chamar isso de desentendimento difuso. difuso porque eu não sei por onde começar a dizer aonde minha incompreensão começa.
então, você em pleno recife se dirige a algum lugar. encontra uma pessoa no caminho ou um conjunto delas. isso normalmente inicia uma conversa. esse é o unico pre-requisito para alguem falar do calor. e dá uma conversa até longuinha, para minha surpresa. mas vai de nada a lugar nenhum.
eu me pergunto porque. porque todo dia, todomundo, fala que ta quente. sinceramente, não é o mais quente que ja passamos. e se fosse, é serio que tem q falar sobre isso? deve ser o assunto mais falado de toda a cidade. o proximo passo é aparecer no jornal "que calor neh"na primeira pagina, sem se preocupar com a ortografia mesmo.
pra mim esse tipo de conversa, "tah calor hj", "que sol", entre outros, são placeholder, tapa buraco, conversa que acontece quando ninguem tem o que dizer.
serio, eu sou levado por essa conversa, eu fico pensando se o calor derreteu o cerebro das pessoas e elas nao conseguem pensar em mais nada.
[pausa para entrar em choque]
sei lá, é como eu disse, é uma incompreensão difusa. eu só não entendo. não faz sentido para mim.
penso se é coisa de brasileiro, ou de nordestino, ou de pernambucano, ou de recifense. se não tivesse calor haveria outro topico de insatisfação publica, provavelmente de cunho politico ou ambiental.
me pergunto se em curitiba, quando ta frio as pessoas passam o dia todo, todo dia, falando do frio. ou se no rio as pessoas passam o dia falando do calor, que é consideravelmente maior que o nosso [40 graus]. penso se em sevilha, na espanha, no verão, as pessoas ficam o tempo todo falando do calor [52 graus].
acho que é coisa da gente mesmo.
eu, prefiro falar de coisas agradaveis. tipo, que ta quente, todomundo sabe, todomundo ja disse, o que merece uma menção honrosa é aquela brisa surpresa quebrando o mormaço. aquele arcondicionado saindo por uma porta entre aberta. aquela chuva que acaba com o mormaço, e faz o céu abrir sem você ter medo de torrar, mas sentir o cheiro da terra molhada junto com um ventinho.
quanto falo, isto é.
então, você em pleno recife se dirige a algum lugar. encontra uma pessoa no caminho ou um conjunto delas. isso normalmente inicia uma conversa. esse é o unico pre-requisito para alguem falar do calor. e dá uma conversa até longuinha, para minha surpresa. mas vai de nada a lugar nenhum.
eu me pergunto porque. porque todo dia, todomundo, fala que ta quente. sinceramente, não é o mais quente que ja passamos. e se fosse, é serio que tem q falar sobre isso? deve ser o assunto mais falado de toda a cidade. o proximo passo é aparecer no jornal "que calor neh"na primeira pagina, sem se preocupar com a ortografia mesmo.
pra mim esse tipo de conversa, "tah calor hj", "que sol", entre outros, são placeholder, tapa buraco, conversa que acontece quando ninguem tem o que dizer.
serio, eu sou levado por essa conversa, eu fico pensando se o calor derreteu o cerebro das pessoas e elas nao conseguem pensar em mais nada.
[pausa para entrar em choque]
sei lá, é como eu disse, é uma incompreensão difusa. eu só não entendo. não faz sentido para mim.
penso se é coisa de brasileiro, ou de nordestino, ou de pernambucano, ou de recifense. se não tivesse calor haveria outro topico de insatisfação publica, provavelmente de cunho politico ou ambiental.
me pergunto se em curitiba, quando ta frio as pessoas passam o dia todo, todo dia, falando do frio. ou se no rio as pessoas passam o dia falando do calor, que é consideravelmente maior que o nosso [40 graus]. penso se em sevilha, na espanha, no verão, as pessoas ficam o tempo todo falando do calor [52 graus].
acho que é coisa da gente mesmo.
eu, prefiro falar de coisas agradaveis. tipo, que ta quente, todomundo sabe, todomundo ja disse, o que merece uma menção honrosa é aquela brisa surpresa quebrando o mormaço. aquele arcondicionado saindo por uma porta entre aberta. aquela chuva que acaba com o mormaço, e faz o céu abrir sem você ter medo de torrar, mas sentir o cheiro da terra molhada junto com um ventinho.
quanto falo, isto é.
terça-feira, 16 de março de 2010
2010 75 lasanha
existe no mundo um grupo de adoradores de lasanha. conheci um. eles são obcecados. tirando desse grupo aqueles que foram influenciados pelo garfield, existe um grupo dos verdadeiros adoradores de lasanha, independente da existencia do garfield. [e joey e a hype]
não sou tao fã de lasanha. o cheiro é ótimo. tem presunto, tem queijo, tem massa, e tem um creme branco meio esquisito no meio. não gosto muito dessa parte branca, o resto é bom.
mesmo não sendo um fã dessa comida tenho umas observações a respeito da lasanha que considero importantes para que fique perfeita.
para mim a lasanha deveria ser servida numa bandeja baixa, para que seja possivel visualizar as camadas da lasanha pela lateral, com o molho saindo vagarosamente e cobrindo os lados, enquanto o topo continua queijo.
o queijo deve estar tostado, o queijo é que da o cheiro da lasanha. a melhor parte da lasanha é quando você morde o queijo e ele está consistente e suficientemente crocante, não sei descrever esse queijo.
para pegar sua parte da lasanha eu acho que deve se usar algo afiado o suficiente para que voce possa cortas a lasanha sem puxar o queijo para baixo ou de qualquer outra forma deformar o formato da lasanha. as partes da lasanha que mais sofrem com o corte são o queijo e a massa. o queijo na forma ideal descrita acima é um pouco mais dificil de cortar do que se ele tivesse mole. já a massa fica dificil de cortar quando não é bem feita, e fica meio grudenta [no dente].
entao acho que tem que ter um utensílio para cortar e outro para pegar a lasanha por baixo e poder leva-la ao prato sem desmontar. no prato também deve haver uma faca afiada e um garfo para que a lasanha seja comida sem virar aquele vomito no seu prato, todo misturado.
se tiver muito molho fica mais fácil do presunto e a massa sambarem e a lasanha perder a forma.
eu acho que algumas lasanhas tem molho de tomate, deve ter, só n tenho certeza. é porque não lembro do molho branco que eu nao gosto em toda lasanha.
fui no Spaço Gourmet almoçar. porque era no caminho do consultorio de vera pra casa. devia ir lá mais vezes. é o melhor lugar para almoçar aqui por perto. comi umas coisas, e depois decidi comer a lasanha. por causa do cheiro somente, que estava muito bom e deu pra sentir desde a as lojas americanas.
comi, e dada a qualidade de lá, acredito que tenha sido uma ótima lasanha, não deve ter melhor por perto. e assim confirmo que não gosto tanto de lasanha. mas acho que eles poderiam tomar algumas dessas observações, principalemente em pegar e cortar a lasanha, que ja tava aquela mistureba laranja no meu prato antes mesmo de pagar.
não sou tao fã de lasanha. o cheiro é ótimo. tem presunto, tem queijo, tem massa, e tem um creme branco meio esquisito no meio. não gosto muito dessa parte branca, o resto é bom.
mesmo não sendo um fã dessa comida tenho umas observações a respeito da lasanha que considero importantes para que fique perfeita.
para mim a lasanha deveria ser servida numa bandeja baixa, para que seja possivel visualizar as camadas da lasanha pela lateral, com o molho saindo vagarosamente e cobrindo os lados, enquanto o topo continua queijo.
o queijo deve estar tostado, o queijo é que da o cheiro da lasanha. a melhor parte da lasanha é quando você morde o queijo e ele está consistente e suficientemente crocante, não sei descrever esse queijo.
para pegar sua parte da lasanha eu acho que deve se usar algo afiado o suficiente para que voce possa cortas a lasanha sem puxar o queijo para baixo ou de qualquer outra forma deformar o formato da lasanha. as partes da lasanha que mais sofrem com o corte são o queijo e a massa. o queijo na forma ideal descrita acima é um pouco mais dificil de cortar do que se ele tivesse mole. já a massa fica dificil de cortar quando não é bem feita, e fica meio grudenta [no dente].
entao acho que tem que ter um utensílio para cortar e outro para pegar a lasanha por baixo e poder leva-la ao prato sem desmontar. no prato também deve haver uma faca afiada e um garfo para que a lasanha seja comida sem virar aquele vomito no seu prato, todo misturado.
se tiver muito molho fica mais fácil do presunto e a massa sambarem e a lasanha perder a forma.
eu acho que algumas lasanhas tem molho de tomate, deve ter, só n tenho certeza. é porque não lembro do molho branco que eu nao gosto em toda lasanha.
fui no Spaço Gourmet almoçar. porque era no caminho do consultorio de vera pra casa. devia ir lá mais vezes. é o melhor lugar para almoçar aqui por perto. comi umas coisas, e depois decidi comer a lasanha. por causa do cheiro somente, que estava muito bom e deu pra sentir desde a as lojas americanas.
comi, e dada a qualidade de lá, acredito que tenha sido uma ótima lasanha, não deve ter melhor por perto. e assim confirmo que não gosto tanto de lasanha. mas acho que eles poderiam tomar algumas dessas observações, principalemente em pegar e cortar a lasanha, que ja tava aquela mistureba laranja no meu prato antes mesmo de pagar.
segunda-feira, 15 de março de 2010
2010 74 maíra
paralelo ao post antes antes desse, maíra também é uma notavel presença em certas ocasioes, a vejo sempre por ai, falo com ela sempre. ela tem a atenção de se desviar de seus amigos para falar comigo, eu noto isso. é ótimo falar com ela, [engraçado as vezes imaginar a maíra que conheci no contato]. e tal.
2010 74 Muse The Resistance
o cd é bom, as duas primeiras musicas são excepcionais. undisclosed desires a primeira impressão nao é tao boa quanto as duas primeiras. o cd é todo bom. alyne fez uma observação sobre musicas longas, eu achei engraçado pq ela mencionou só 7 minutos. eu que escuto dreamtheater e king crimson, não me abalo.
2010 74
segunda feira, primeiro dia de aula. a dúvida sobre onde comer, antes ou depois de pegar o onibus, com severas implicações. por falta de lugar agradavel, comer depois do onibus.
descendo na parada, encontro jp, rhay e marcel. marcel vai pagar linguagem gráfica verbal: tipografia, comigo.
eu não sabia o nome dessa cadeira, e da maioria que escolhi esse semestre. isso porque o periodo de matricula aconteceu na data normal, e as aulas 1 mês depois. assim, a quantidade de visitações ao siga me fez apenas ter uma memoria das posiçoes dos retangulos de cor pastel que formam meu horário esse semestre. quando fui fazer meu horario no gcal precisava de um nome, com o siga aberto para conferir as cadeiras pendentes, anotei o codigo das cadeiras e o horario.
eu gosto de codigos, mas isso foi coincidência. assim, eu cheguei na federal sabendo apenas os codigos de algumas cadeiras, e nao seus nomes. ate a cor da cadeira, quando tulio perguntou, eu sabia a do siga, mas nao lembrava que era azul no horário.
isso tudo é muito bizarro, nomes e cores. foi a graça do momento quando eu disse que a cadeira que eu ia pagar nesse horario era a dd124.
mas eu gosto de codigos. as cadeiras deveriam ter um codigo que as identificasse por completo, não só um codigo burocratico, assim, do codigo poderia-se inferir o nome da cadeira e do nome poderia-se inferir o codigo.
algo como dd124 poderia equivaler a Design D[algo aqui] 2010.1 sala 24.
dava pra fazer algo como Nome da Cadeira, Categoria, 00 sala
isso seria: NC C 00
talvez ainda seja necessário acrecentar algo para evitar que se repita codigos seja por iniciais semelhantes no codigo, ou por mudanças na sala ou no ano. sei lá.
"qual é a sala dessa cadeira?"
"pelo nome XY Z 99, a sala é a 99, mas vê lá no dept."
eu devo me lembrar que comer depois de pegar o onibus não é deve ser considerado uma opção mais.
primeiro porque a cantina, o aquarela, é feio e cheio de pessoas, desagradavel, quente e com escapes visuais desvalorizados. tem fila pra pagar sempre.
segundo porque ao chegar no cac a melhor opção é ficar com as pessoas no hall. ainda mais no primeiro dia de aula.
é uma das melhores coisas de design. chegar sentar no chão, conversar [agora um chão democrático, com cadeiras para quem deseja sentar em cadeiras][eu prefiro um chão ditatorial]
é necessário notar as pessoas que fazem esse hall agradavel [alem do vento e do chão negro e frio]
tulio, xefa, brunim, priu, isabela, clara, joao.
e pessoas excepcionais que marcam um começo de semestre como Alyne e Cecília. ja está gravado no meu cerebro que um começo de semestre é acompanhado do encontro com essas duas pessoas.
sissi chegou mais tarde como sempre, aline ja estava lá com nossos calouros lindos, que para mim são a imagem do slacking off no hall. porque eu acho que meus semestre nunca fez isso, a não ser por mim e alyne e outros que somos mais sociaveis e falamos com o pessoal.
nem da vontade de querer se formar.
muito feio.
eu lembrei que me recomendaram o ultimo cd Muse, diante dessa lembrança e na presença de alyne, sequer pensei, quando chamei a sua atençao para constatar que o novo cd de muse nao era especial. minhas palavras foram mais incisivas.
agi errado. eu sequer ouvi o cd completo, não deixei isso completamente claro no entanto.
tomei como base a opinião de bruno.
ela reagiu, defendeu o cd e a banda.
refletindo sobre a minha ação e o resultado, eu sei porque fiz, e eu gostei do resultado. eu gosto da forma que aline fala e se empenha para mostrar a opinião dela. no caso, a veemencia ao defender sua opinião, o gosto pela banda, sabe o nome das musicas e me explicou suas qualidades.
o fato de uma pessoa não se ver altera a forma como a cena acontece para ela. como será que alyne percebeu a situação? reflito sobre isso porque posso recordar que estava sorrindo. pois me sinto sorrir quando lembro dela avançando com os olhos abertos para expressar sua indgnação com minha contundente e desproporcionada afirmação. enquanto ela falava eu sorria.
alyne não se via, então como foi a cena para ela, vendo me sorrir [se eu estive sorrindo]?
e, me perdoe por desmerecer o album. foi apenas felicidade em te ver, canalizada em chatice.
saber que não vai ter aula é quase um ritual também, que foi cumprido.
[bateu uma luz diferente agora, bem no final de exogenesis part 2, a luz as 16h refletida pelopredio da frente que chega foi especial]
depois de toda a "dança" pra sair do cac e ir embora, vao embora no mesmo carro três pessoas lindas, alyne, sissi e xefa.
descendo na parada, encontro jp, rhay e marcel. marcel vai pagar linguagem gráfica verbal: tipografia, comigo.
eu não sabia o nome dessa cadeira, e da maioria que escolhi esse semestre. isso porque o periodo de matricula aconteceu na data normal, e as aulas 1 mês depois. assim, a quantidade de visitações ao siga me fez apenas ter uma memoria das posiçoes dos retangulos de cor pastel que formam meu horário esse semestre. quando fui fazer meu horario no gcal precisava de um nome, com o siga aberto para conferir as cadeiras pendentes, anotei o codigo das cadeiras e o horario.
eu gosto de codigos, mas isso foi coincidência. assim, eu cheguei na federal sabendo apenas os codigos de algumas cadeiras, e nao seus nomes. ate a cor da cadeira, quando tulio perguntou, eu sabia a do siga, mas nao lembrava que era azul no horário.
isso tudo é muito bizarro, nomes e cores. foi a graça do momento quando eu disse que a cadeira que eu ia pagar nesse horario era a dd124.
mas eu gosto de codigos. as cadeiras deveriam ter um codigo que as identificasse por completo, não só um codigo burocratico, assim, do codigo poderia-se inferir o nome da cadeira e do nome poderia-se inferir o codigo.
algo como dd124 poderia equivaler a Design D[algo aqui] 2010.1 sala 24.
dava pra fazer algo como Nome da Cadeira, Categoria, 00 sala
isso seria: NC C 00
talvez ainda seja necessário acrecentar algo para evitar que se repita codigos seja por iniciais semelhantes no codigo, ou por mudanças na sala ou no ano. sei lá.
"qual é a sala dessa cadeira?"
"pelo nome XY Z 99, a sala é a 99, mas vê lá no dept."
eu devo me lembrar que comer depois de pegar o onibus não é deve ser considerado uma opção mais.
primeiro porque a cantina, o aquarela, é feio e cheio de pessoas, desagradavel, quente e com escapes visuais desvalorizados. tem fila pra pagar sempre.
segundo porque ao chegar no cac a melhor opção é ficar com as pessoas no hall. ainda mais no primeiro dia de aula.
é uma das melhores coisas de design. chegar sentar no chão, conversar [agora um chão democrático, com cadeiras para quem deseja sentar em cadeiras][eu prefiro um chão ditatorial]
é necessário notar as pessoas que fazem esse hall agradavel [alem do vento e do chão negro e frio]
tulio, xefa, brunim, priu, isabela, clara, joao.
e pessoas excepcionais que marcam um começo de semestre como Alyne e Cecília. ja está gravado no meu cerebro que um começo de semestre é acompanhado do encontro com essas duas pessoas.
sissi chegou mais tarde como sempre, aline ja estava lá com nossos calouros lindos, que para mim são a imagem do slacking off no hall. porque eu acho que meus semestre nunca fez isso, a não ser por mim e alyne e outros que somos mais sociaveis e falamos com o pessoal.
nem da vontade de querer se formar.
muito feio.
eu lembrei que me recomendaram o ultimo cd Muse, diante dessa lembrança e na presença de alyne, sequer pensei, quando chamei a sua atençao para constatar que o novo cd de muse nao era especial. minhas palavras foram mais incisivas.
agi errado. eu sequer ouvi o cd completo, não deixei isso completamente claro no entanto.
tomei como base a opinião de bruno.
ela reagiu, defendeu o cd e a banda.
refletindo sobre a minha ação e o resultado, eu sei porque fiz, e eu gostei do resultado. eu gosto da forma que aline fala e se empenha para mostrar a opinião dela. no caso, a veemencia ao defender sua opinião, o gosto pela banda, sabe o nome das musicas e me explicou suas qualidades.
o fato de uma pessoa não se ver altera a forma como a cena acontece para ela. como será que alyne percebeu a situação? reflito sobre isso porque posso recordar que estava sorrindo. pois me sinto sorrir quando lembro dela avançando com os olhos abertos para expressar sua indgnação com minha contundente e desproporcionada afirmação. enquanto ela falava eu sorria.
alyne não se via, então como foi a cena para ela, vendo me sorrir [se eu estive sorrindo]?
e, me perdoe por desmerecer o album. foi apenas felicidade em te ver, canalizada em chatice.
saber que não vai ter aula é quase um ritual também, que foi cumprido.
[bateu uma luz diferente agora, bem no final de exogenesis part 2, a luz as 16h refletida pelopredio da frente que chega foi especial]
depois de toda a "dança" pra sair do cac e ir embora, vao embora no mesmo carro três pessoas lindas, alyne, sissi e xefa.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
2010 50 diary
hoje eu fui a psicologa, foi bom, o tempo passou rápido. antes de ir eu não sabia direito o que ia dizer. fiquei pensando em varias coisas, escolhendo alguma coisa interessante. mas sem sentir nada em particular sobre as coisas no momento, simplesmente não dá vontade de elaborar tanto.
antes de entrar na sala eu estava lendo. a leitura me fez escapar de qualquer coisa que tinha planejado dizer.
ai, falei sobre um monte de coisa por acaso, que nem tinha pensado em comentar.
de manhã terminei de baixar allods online, joguei um pouco, não gostei.
de tarde terminei de ler Homem Aranha: Azul. fiquei ________________ [estasiado?] [estupefato?]
[tenho que aprender mais adjetivos]
Gwen morre! e o pior, isso era pra ser conhecimento basico de homem aranha! eu só tinha uma vaga ideia q ela morria no meu subconsiente eu acho, resgatado de algo que li ou ouvi.
como consequencia, não mostra a morte no quadrinho! puta que pariiiiiiu! to shó. vou ter que comprar A Morte de Gwen Stacy agora pra saber como eh.
agora estou ouvindo o cd, Sadly, The Future Is No Longer What It Was, de Leyland Kirby.
dei uma pequena pausa pra ouvir umas musicas num profile de last.fm. coisa louca.
quer dizer, não sei se é louco, deve ser normal, mesmo assim, atinge a minha curiosidade. uma pessoa me adicionou no buzz. uma pessoa desconhecida que tem google reader e compartilhou uma noticia em comum comigo sobre um jogo awesome do rps. achei alguns profiles dela [stalker mode on, sorry] e cheguei ao last.fm. agora tou selecionando algumas musicas das mais escutadas dela pra saber se é bom. pq deu low em compatibilidade, mas parece ser uma pessoa muito interessante
antes de entrar na sala eu estava lendo. a leitura me fez escapar de qualquer coisa que tinha planejado dizer.
ai, falei sobre um monte de coisa por acaso, que nem tinha pensado em comentar.
de manhã terminei de baixar allods online, joguei um pouco, não gostei.
de tarde terminei de ler Homem Aranha: Azul. fiquei ________________ [estasiado?] [estupefato?]
[tenho que aprender mais adjetivos]
Gwen morre! e o pior, isso era pra ser conhecimento basico de homem aranha! eu só tinha uma vaga ideia q ela morria no meu subconsiente eu acho, resgatado de algo que li ou ouvi.
como consequencia, não mostra a morte no quadrinho! puta que pariiiiiiu! to shó. vou ter que comprar A Morte de Gwen Stacy agora pra saber como eh.
agora estou ouvindo o cd, Sadly, The Future Is No Longer What It Was, de Leyland Kirby.
dei uma pequena pausa pra ouvir umas musicas num profile de last.fm. coisa louca.
quer dizer, não sei se é louco, deve ser normal, mesmo assim, atinge a minha curiosidade. uma pessoa me adicionou no buzz. uma pessoa desconhecida que tem google reader e compartilhou uma noticia em comum comigo sobre um jogo awesome do rps. achei alguns profiles dela [stalker mode on, sorry] e cheguei ao last.fm. agora tou selecionando algumas musicas das mais escutadas dela pra saber se é bom. pq deu low em compatibilidade, mas parece ser uma pessoa muito interessante
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
2010 42 birthday
faltou o parabens da minha vó acirema nesse dia. o que é uma coisa esquisita. é um espaço vazio.
aniversários, eu sempre pensei [desde a primeira vez q pensei] que na verdade deveria ser uma festa para a mãe. e eu tinha um argumento que justifica isso mas eu esqueci.
o aniversário é a comemoração do dia em que determinada mãe teve determinado filho. mais importante, esse dia é a culminância da gestação, dese periodo que não posso atribuir significados, pois não sei como é.
mas você tá lá, há nove meses de diversas formas cuidando da formação da sua progênie, e no final ele sai, pronto, formado, por esse ponto de vista, e encerrando a gestação. pode ser considerada uma vitória, ou algo natural.
é o começo de outro periodo na vida da mae, e da vida do filho.
pensando nesses dois, mãe e filho, no primeiro ano, o aniversário nada vai significar para o filho, não sei do ponto de vista do aprendizado, mas do ponto de vista que ele não entendo o que está acontecendo.
a comemoração, das semanas, meses e depois anos de vida começa então sendo uma comemoração para os pais, da felicidade deles de ter gerado um filho.
eu acho que com o tempo e o desenvolvimento do filho ele vai começar a perceber o significado do aniversário, da comemoração do seu nascimento. mas qual será o significado verdadeiro? eu imagino que para uma criança, mesmo já sabendo isso, o aniversário significa apenas festa, diversão, presentes.
acho que as festas de aniversário dos filhos, para os pais, continuam trazendo felicidade a eles, a festa é uma forma de comemorar esse marco na idade, que eu acho q tem mais significado para eles do que para o filho.
e toda a parte de comemorar e presentear deixa o filho feliz, o que reflete na felicidade dos pais também.
aniversário é então uma comemoraçao da felicidade?
eu procuro reunir memorias do meu crescimento, dos meus aniversários para reconhecer qual o significado que eu atribuo a isso.
quando criança os aniversários eram comemorados em familia, com poucos amigos. passados certos marcos de desenvolvimento, as festas vão mudando, com mais amigos, menos familia. por algum tempo, minhas festas foram só entre amigos.
hoje eu acho incoerente que alguem comemore seu aniversário sem seus pais, só com os amigos. e tento sentir o que um pai sente com isso. uma nobre e altruista felicidade pelo filho, ou uma pontada de tristeza por este se desgarrar? pq na minha imaginação eu senti uma felicidade com uma pontinha de uma tristeza que deve ter outro nome.
como meus pais se sentem, e se sentiram a respeito de mim e das minhas festas que não comemorei, e das que comemorei sem eles?
acho que a felicidade de qualquer familiar, com o aniversário de um filho deve ser maior que a felicidade de qualquer amigo, com isso.
a partir de algum momento, não sei em que idade foi, eu comecei a julgar desnecessário comemorar aniversários. o motivo está difuso na minha cabeça. mas a comemoração que eu estava evitando, eu acho que era a que se faz entre amigos.
recebe-los, receber presentes, fazeer todo o movimento, como as festas que minha irmã promove nos seus aniversários, me parece inadequado. eu não estou comemorando, porque não vejo como uma vitória, um merito, ou qualquer coisa a ser comemorada que seja minha.
mas agora eu sei que não é meu, porque é dos meus pais. eles sim teem o que comemorar, e eu devo então comemorar com eles, comemorar com os pais faz sentido, com os amigos não. com os amigos é apenas uma festa despropositada onde você é o foco das atenções.
seria então esse tipo de festa de aniversário uma forma de alimentar o ego?
uma forma que não me apetece.
eu penso nas diferenças na forma de comemorar, nas diferentes culturas mesmo dentro da mesma cidade, quem dá felicidade a quem, e essas formas de comemorar podem ser até vistas na mudança drastica de como se dava aniversários quando eramos menores, e depois que crescemos.
por exemplo, uma festa surpresa, que fazem pra você.
quando se é criança, que a festa é dada pela familia do aniversariante.
a situação de ir jantar para comemorar, e o aniversariante pagar para todos. ou a situação de ir jantar para comemorar e pagarem para ele.
quais dessas fazem sentido se alguma.
mas isso ja se desvia um pouco, algumas pessoas mudam a forma de dar aniversários por lisura, ou talvez uma desvalorização do acontecimento que não justific o gasto com isso, levando a comemorações menos caras para o aniversariante.
na minha tentativa de não comemorar, acho que acabei levando meus pais a não prepararem mais festas, ou qualquer coisa. lembro de ter comemorado com amigos algumas vezes. os amigos mais intimos te procuram para comemorar, os que consideram aniversários importantes, e isso é um gesto interessante de proximidade.
na minha tentativa de não comemorar tive um pouco de azar, conhecendo vieira, que nasceu um dia antes de mim, fui celebrado nas festas dele, inevitavelmente pela proximidade. mas eu não estava comemorando o meu ! era ele. não evitei mesmo assim.
eu acho que aniversários tem significados proximos a do ano novo.
diversas vezes, ao mesmo tempo ou não, fiquei imaginando como surgiram essas comemorações, de aniversário e de ano novo.
o primeiro pre-requisito deve ter sido a percepção do ano.
imagino que houve uma sociedade onde não se comemorava aniversários, mas se comemorava anos novos.
imaginei uma sociedade que só comemorasse aniversários, e imaginei o dia em que essas duas culturas se encontraram e mesclaram-se, comemorando as duas situações.
os votos de aniversário e os votos de ano novo as vezes se assemelham.
acho que o aniversário tem um olhar mais no que passado, e o ano novo no futuro. mas ainda assim há votos para o futuro no aniversário, embora acho mais comum que no aniversário haja o reconhecimento do que foi atingido pela pessoa. o ano novo celebra o futuro, mas há uma reflexão sobre o passado.
e apesar de pensar que não é necessário comemorar aniversario, nem dar parabens por ai, 99% das vezes eu dou. ai dps eu fico pensando se tem alguem por ai que pensa como eu e considera algo desnecessário que pode ser posto de lado.
quando é o meu aniversário, não posso deixar de ter uma expectativa, e pensar em quem vai lembrar de mim, mesmo que racionalmente não faça sentido, não deixa de ser bom. e os que não me dão parabéns, eu fico pensando se esqueceram, se não se importam, ou se pensam como eu.
aniversários, eu sempre pensei [desde a primeira vez q pensei] que na verdade deveria ser uma festa para a mãe. e eu tinha um argumento que justifica isso mas eu esqueci.
o aniversário é a comemoração do dia em que determinada mãe teve determinado filho. mais importante, esse dia é a culminância da gestação, dese periodo que não posso atribuir significados, pois não sei como é.
mas você tá lá, há nove meses de diversas formas cuidando da formação da sua progênie, e no final ele sai, pronto, formado, por esse ponto de vista, e encerrando a gestação. pode ser considerada uma vitória, ou algo natural.
é o começo de outro periodo na vida da mae, e da vida do filho.
pensando nesses dois, mãe e filho, no primeiro ano, o aniversário nada vai significar para o filho, não sei do ponto de vista do aprendizado, mas do ponto de vista que ele não entendo o que está acontecendo.
a comemoração, das semanas, meses e depois anos de vida começa então sendo uma comemoração para os pais, da felicidade deles de ter gerado um filho.
eu acho que com o tempo e o desenvolvimento do filho ele vai começar a perceber o significado do aniversário, da comemoração do seu nascimento. mas qual será o significado verdadeiro? eu imagino que para uma criança, mesmo já sabendo isso, o aniversário significa apenas festa, diversão, presentes.
acho que as festas de aniversário dos filhos, para os pais, continuam trazendo felicidade a eles, a festa é uma forma de comemorar esse marco na idade, que eu acho q tem mais significado para eles do que para o filho.
e toda a parte de comemorar e presentear deixa o filho feliz, o que reflete na felicidade dos pais também.
aniversário é então uma comemoraçao da felicidade?
eu procuro reunir memorias do meu crescimento, dos meus aniversários para reconhecer qual o significado que eu atribuo a isso.
quando criança os aniversários eram comemorados em familia, com poucos amigos. passados certos marcos de desenvolvimento, as festas vão mudando, com mais amigos, menos familia. por algum tempo, minhas festas foram só entre amigos.
hoje eu acho incoerente que alguem comemore seu aniversário sem seus pais, só com os amigos. e tento sentir o que um pai sente com isso. uma nobre e altruista felicidade pelo filho, ou uma pontada de tristeza por este se desgarrar? pq na minha imaginação eu senti uma felicidade com uma pontinha de uma tristeza que deve ter outro nome.
como meus pais se sentem, e se sentiram a respeito de mim e das minhas festas que não comemorei, e das que comemorei sem eles?
acho que a felicidade de qualquer familiar, com o aniversário de um filho deve ser maior que a felicidade de qualquer amigo, com isso.
a partir de algum momento, não sei em que idade foi, eu comecei a julgar desnecessário comemorar aniversários. o motivo está difuso na minha cabeça. mas a comemoração que eu estava evitando, eu acho que era a que se faz entre amigos.
recebe-los, receber presentes, fazeer todo o movimento, como as festas que minha irmã promove nos seus aniversários, me parece inadequado. eu não estou comemorando, porque não vejo como uma vitória, um merito, ou qualquer coisa a ser comemorada que seja minha.
mas agora eu sei que não é meu, porque é dos meus pais. eles sim teem o que comemorar, e eu devo então comemorar com eles, comemorar com os pais faz sentido, com os amigos não. com os amigos é apenas uma festa despropositada onde você é o foco das atenções.
seria então esse tipo de festa de aniversário uma forma de alimentar o ego?
uma forma que não me apetece.
eu penso nas diferenças na forma de comemorar, nas diferentes culturas mesmo dentro da mesma cidade, quem dá felicidade a quem, e essas formas de comemorar podem ser até vistas na mudança drastica de como se dava aniversários quando eramos menores, e depois que crescemos.
por exemplo, uma festa surpresa, que fazem pra você.
quando se é criança, que a festa é dada pela familia do aniversariante.
a situação de ir jantar para comemorar, e o aniversariante pagar para todos. ou a situação de ir jantar para comemorar e pagarem para ele.
quais dessas fazem sentido se alguma.
mas isso ja se desvia um pouco, algumas pessoas mudam a forma de dar aniversários por lisura, ou talvez uma desvalorização do acontecimento que não justific o gasto com isso, levando a comemorações menos caras para o aniversariante.
na minha tentativa de não comemorar, acho que acabei levando meus pais a não prepararem mais festas, ou qualquer coisa. lembro de ter comemorado com amigos algumas vezes. os amigos mais intimos te procuram para comemorar, os que consideram aniversários importantes, e isso é um gesto interessante de proximidade.
na minha tentativa de não comemorar tive um pouco de azar, conhecendo vieira, que nasceu um dia antes de mim, fui celebrado nas festas dele, inevitavelmente pela proximidade. mas eu não estava comemorando o meu ! era ele. não evitei mesmo assim.
eu acho que aniversários tem significados proximos a do ano novo.
diversas vezes, ao mesmo tempo ou não, fiquei imaginando como surgiram essas comemorações, de aniversário e de ano novo.
o primeiro pre-requisito deve ter sido a percepção do ano.
imagino que houve uma sociedade onde não se comemorava aniversários, mas se comemorava anos novos.
imaginei uma sociedade que só comemorasse aniversários, e imaginei o dia em que essas duas culturas se encontraram e mesclaram-se, comemorando as duas situações.
os votos de aniversário e os votos de ano novo as vezes se assemelham.
acho que o aniversário tem um olhar mais no que passado, e o ano novo no futuro. mas ainda assim há votos para o futuro no aniversário, embora acho mais comum que no aniversário haja o reconhecimento do que foi atingido pela pessoa. o ano novo celebra o futuro, mas há uma reflexão sobre o passado.
e apesar de pensar que não é necessário comemorar aniversario, nem dar parabens por ai, 99% das vezes eu dou. ai dps eu fico pensando se tem alguem por ai que pensa como eu e considera algo desnecessário que pode ser posto de lado.
quando é o meu aniversário, não posso deixar de ter uma expectativa, e pensar em quem vai lembrar de mim, mesmo que racionalmente não faça sentido, não deixa de ser bom. e os que não me dão parabéns, eu fico pensando se esqueceram, se não se importam, ou se pensam como eu.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
2010 01 22 notepad
wall-e inspiration film pack:
the black sttalion
never cry wolf
silent running
islands in the sky
hello dolly
short circuit
wall-e shorts
burn-e
presto
wall-e soundtrack extra:
also sprach zarathustra
the blue danube
at last
aquarela do brasil
halved:
put on your sunday clothes
it only takes a moment
la vie en rose - louis or piaf?
canceled:
stardust - bing crosby
the black sttalion
never cry wolf
silent running
islands in the sky
hello dolly
short circuit
wall-e shorts
burn-e
presto
wall-e soundtrack extra:
also sprach zarathustra
the blue danube
at last
aquarela do brasil
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la vie en rose - louis or piaf?
canceled:
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