sexta-feira, 19 de junho de 2009

banheiro

fim da terceira semana no Sesc, posso me considerar agora intimo e inserido no ambiente de trabalho. estamos sem nossas supervisoras hoje que estão numa reunião externa com a diretora. esta responsabilidade, mais as conversas sobre os meses a frente, que dão uma segurança a respeito do trabalho e de estar fazendo certo.

Mas não é isso. o estopim é um passo muito mais sério e delicado. é a primeira cagada no trabalho. aquela que, qualquer que seja o lugar, você a evita com desgosto, deseja poder cagar em casa.

o ambiente é inospito. a decisão é apenas por pura necessidade e tudo parece terrível e nojento. como banheiros publicos costumam ser. ao fechar a porta os sentidos se aguçam, alguem pode entrar no banheiro a qualquer momento. os sons do corredor assustam.

por fim, o nojento é você. aquilo que você deixou na bacia não é humano. sente-se envergonhado só de imaginar alguem entrando. mas ninguem o fez. sua visão muda e o banheiro é ate bastante agradável, pelamordedeus é o banheiro de seu trabalho, não é um posto uma festa onde seus amigos se empenham. você que o dessecrou. lavar as mãos não é suficiente para se sentir limpo do seu ato, e o resto do dia esta estigma vai te perseguir.

mas pelomenos a proxima cagada vai ser mais tranquila [porem não menos fedorenta].

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