quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 365

estava lendo, e senti um cheiro. acho que foi da minha memória, porque não fazia sentido com o local, e com o livro.

cheiro de comida congelada. talvez feijão e carne congelada. cheiro que eu sentia quando abria a parte de cima da geladeira ou o freezer de casa, na época em que faziamos almoço e congelavamos comida.
cheiro de comida congelada deve ser algo na verdade sinestésico, associado no cérebro sem perceber. deve ser a sensação de gelado entrando pelas narinas e o pouco do cheiro que a comida exala, que acaba ficando impregnado na geladeira com o tempo e o congelamento de mais comida.

o cheiro da comida pode ficar na água do gelo e da umidade no ar da geladeira, e se faz sentir junto com o frio quando entra no nariz.
apesar de insípida, a água sempre carrega o gosto de outra coisa com ela. o que faz a água ter gostos diferentes em cidades diferentes, e de casa em casa.

a melhor água é a do filtro de barro. na minha casa e na casa da minha vó tinhamos filtros de barro. e quando se bebia água de garrafão de plástico dava pra perceber claramente o gosto do plástico.
com o tempo ficou evidente que era mais fácil compara água mineral de garrafão do que ter que ferver e filtrar água da torneira, e periodicamente trocar os filtros de cerâmica do bebedouro[?] de barro.

os bebedouros de plástico, para usar com os garrafões de plástico são esteticamente desagradaveis, e se não forem de plástico, com uma aparencia fragil, são de metal, daqueles que são longos e ficam no chão. também possuem a desnecessária função de resfriar a água, para isso necesitando de uma tomada, e ainda pinga pela torneira, e possui uma bandeja para que possamos ser descuidados e deixar a água cair fora do copo [e para que as torneira possam não vedar direito sem incomodar ninguém alem do cara que vai esvaziar a bandeja].

eu odiava o gosto do plástico na água quando era pequeno, ele fica evidente na água, principalmente se você está acostumado a beber da água do filtro de cerâmica do bebedouro de barro.

salvo pela já existência do bebedouro de barro em casa, quando passamos a comprar garrafões d'água apenas paramos de usar a parte de cima do bebedouro, que filtrava, e apoiamos o garrafão na parte de baixo que tem a torneira e contem a água.

pensando nisso agora, eu vejo claramente o porque da minha tendencia a desgostar de qualquer recipiente de plástico. não levava garrafinhas para escola. a água do bebedouro da escola para mim sempre foi boa, boa o suficiente, desses bebedouros de metal que puxam a água dos canos e esguicham ela para cima. não sei como esse bebedouro é por dentro, mas o gosto da água quem vem dele nunca me incomodou, enquanto ele estivesse funcionando corretamente. ainda assim, o meu costume mesmo é beber água só em casa.
a única garrafinha de plástico que uso é a da bicicleta, e só em pedaladas muito longas, viagens.

apesar da água estar no garrafão plástico, ela passa pelo barro e acho que a água fica melhor, ameniza o gosto ruim. e no final acostuma-se.

o pior gosto de todos no entanto e o gosto de comida na água. e isso evidentemente acontece com a água que está na geladeira.

eu gosto mais de beber água na temperatura ambiente. só bebo da geladeira se for a unica opção. mas quando se trata de geladeira eu prefiro os recipientes de plástico. estando gelada a água não fica tanto com gosto de plástico. mas é impossível escapar do gosto de comida. na geladeira se encontra recipientes ou de plástico ou de vidro. os de vidro são os piores. a maioria deles não fecha direito. alguns são reaproveitados de garrafas de outras bebidas, varios acabam ficando abertos mesmo. garrafas de vidro são mais pesadas e deslizam mais fácil, tanto na sua mão como na grade da geladeira, alem de ocupar mais espaço do que o plástico por terem as paredes mais grossas.
as garrafas de plástico também são ruins, elas são mais faceis de pegar pois a maioria tem um formato melhor, mas tendem a derramar água fora do copo, e também não fecham direito as tampas não encaixam e não funcionam como deveriam.

fui na casa de raissa outro dia. na geladeira tinha uma garrafa com água, a garrafa era de vidro com uma tampa de plástico de enroscar que tem uma pega e uma tampa menor para a água sair. essa garrafa eu ja vi nessa tarefa, mas normalmente é uma garrafa de suco. me parece uma garrafa horrível porque a pega de plástico não é segura, pois está presa só na ponta da rosca da tampa e não é muito longa. a garrafa fica pesada quando está cheia, e nessa situação virar a garrafa segurando pela pega gera uma força muito grande [torque, se não me engano] na tampa. a garrafa é cilindrica e pegar pelo corpo também não é legal. então essa garrafa é uma muito propensa a cair, quebrar ou qualquer outra merda.

mas tinha bebedouro lá. eu acho que escolhi a geladeira porque o bebedouro era de plástico e parecia frágil. porem eu não sabia o que ia encontrar na geladeira fechada. por ironia a água da garrafa estava no fim, então depois de beber enchi-la[cacofono] no bebedouro, que apesar de frágil [e de ter parte dele fora da mesa o que deve ativar o toq sequelado de não deixar coisas nas pontas de mesa] é bem interessante pela posição e o tipo da torneira. depois de encher guardei a garrafa na mesma prateleira da geladeira que a encontrei, a coloquei e deixei que deslizasse para trás com um empurrãozinho.

a água dessa garrafa era água com gosto de comida. e esse gosto de comida era estranho porque dava pra cheirar também, e eu não sabia se estava vindo do olfato ou do paladar mas estava sentindo.

eu não fiz essa observação para iago, que estava comigo. iago não era o dono da casa mas acho que as pessoas não recebem esse tipo de observação, que tem intenção construtiva, mas que parte do gosto e da opinião particular.

acho que o gosto e cheiro de comida gelada na água estavam recentes na minha memória por causa disso, e por algum outro motivo senti naquele momento.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

2009 356 avatar

avatar, filme novo de james cameron.

ja discuti muito sobre ele, com as pessoas, mas resumindo:

as ilhas flutuantes estão em algum lugar nos jogos de rpg de super nintendo.
a vida do planeta interligada me pareceu lifestream de finalfantasy 7.
a caçada por materiais novos por parte dos humanos é clichêêêêê, e vem desde a corrida do ouro, até starcraft e command and conquer: tiberium.

eu perdoo a lifestream porque é bem diferente tem as memorias e as conexões, é interessante. e o mundo é muito interessante, vc realmente entra no filme quando se trata de mostrar pandora. e eu na verdade logo cedo no filme começei a desgostar de quando jakesully tinha que sair do avatar para viver no mundo humano.

[spoiler warning]
é realmente triste quando você vê as arvores ancestrais sendo destruídas e a arvore-casa-maior-de-todas sendo destruida também. nesse ponto  faz muito tempo que um filme me deixa apreensivo sobre o que vai acontecer. porque nenhum filme cria tanta coisa para você gostar ultimamente, e nesse filme você não sabe até onde os criadores vão com a destruição, porque depois que vc já está tão imerso no mundo, e tudo é tão precioso equilibrado, você realmente sente que nada daquilo pode ser destruido, eu sinti.

os nomes foram mal selecionados eu acho. pra mim o nome do filme poderia ser na'vi. e o nome do planeta, tudo bem os humanos chamarem de pandora, mas faltou depth, profundidade para mostrar porque os humanos acham o mundo tão perigoso a ponto de citar pandora, porque você só vê o lado dos na'vi praticamente o tempo todo, de um planeta em harmonia. assim também, você fica pensando qual será o nome que os nativos dão ao planeta. acho que pode ser chamado de eywa mesmo. eywa, apesar de toda a profundidade da interligação de seres e tal no final se mostra apenas uma força como uma gaia menos poderosa, tendo influencia apenas nos animais 'não-inteligentes', e não parece se comunicar com os na'vi de outra forma alem do rabinho-usb e do xaman.

sobre o nome ainda, o Avatar é um meio, e não um fim no filme, embora o final traga varias considerações relativas a ele, durante o filme todo eu acho mais pertinente que o nome do filme, alem da possibilidade de na'vi podesse ser eywa, pandora, ou o nome que os nativos dariam ao planeta.

o nome do material que estão querendo obter é engraçado: unobtanium. feito unobtainable, impossivel de obter. que pra mim é uma piada do autor, porque para os personagens humanos o mineral É obtainable, então porque dariam esse nome? bad author joke.

o surgimento do material é pouco explorado. será que vai ser melhor explorado no talvez proximo filme? porque me parece que o material tem a ver diretamente com a rede cerebral do planeta e a forma e o local de viver dos na'vi. e se tivesse lá por acaso é mta sacanagem e um plot fraco. então é bom que tenha uma explicação mais concisa com as peculiaridades do mundo e dos seus habitantes.

os 'vilões' pra mim também tem motivos fracos, eles são aparentemente justificaveis no filme, mas eu não sei. eu fico pensando se uma pessoa pode ser tão inescrupulosa assim. por esse lado esse filme cai em mais uma desculpa dos brancos pelas atrocidades cometidas as outras raças. nesse caso, nativos da america, os indios.
seus motivos são fracos porque sério, há milhões de outras formas de proceder, e a deadline que força as ações é pouquissimo sustentada.
também em 2154 eu espero que as pessoas saibam mais sobre o valor do método científico do que o apresentado nesse filme, os cientistas são um grupo pequeno e descreditado, e isso é uma merda.

no final, o vilão general morre, ok, mas o vilão administrativo fica vivo. que merda. parece uma tendencia desses filmes de hoje em dia, de diminuir a punição nas pessoas que agiram errado, e deixar os seus erros num campo moral borrado. para mim todos os humanos que na inversão da guerra não se rendessem deviam morrer, e os lideres deveriam ser executados. se isso for demais para uma sociedade pacifica, entrega ele pra eywa ou deixa ele morrer sem ar.

a falta de tomada de posição a respeito das atitudes morais nos filmes pode virar uma coisa séria, tendo em vista 2012 onde o vilão não é punido também.

por ultimo os seres do mundo. tem muita gente que diz ah eh outro mundo, tudo pode acontecer, blablabla. mas do jeito que eu vejo eles foram mal elaborados. pelo que eu entendo de biologia, sei lá de seleção e evolução, eu não sei porque os na'vi são os unicos seres a ter pelos. porque todos os seres [semelhantes a mamiferos do nosso mundo] são só pele, e os navi não tem aquelas coisas esquisitas na cabeça. e eu não sei porque um rrinoceronte martelo e um felino vão ter o mesmo tipo de 'device' na cabeça. os macacos não tem pelomenos, mas tambem não tem pelos nem cabelos.

a antena que faz a conexão usb, nos na'vi você pode entender, que vem direto do cerebro e tal, está ligada ao começo da coluna ou no cerebelo, ali no mesmo lugar de matrix [talvez por isso que ele cobriu de cabelo, pra ficar diferente]. mas ela não tem musculos, e o na'vi tem um rabo no fim da coluna com musculos.
evolutivamente eu acho que esse rabo não é tão util mais. mas sim é util.

agora, os outros animais sempre tem mais de um cabo usb, e eles não saem do mesmo lugar. e eles tem musculos e são controlados mais ou menos como um rabo! e isso é obvio, porque se é uma parte tão importante do corpo, é muito mais util se você poder controlar a qualquer momento, e não ter que pegar com suas mãos. então pra mim os na'vi deveriam ter um rabo só, que teria musculos e seria o cabo usb. e poderia ser no lugar do rabo mesmo, no fim da coluna, assim eu imagino poderia ter uma relação maior com o SNC todo, talvez mais instintiva ou mais completa. mas poderia ter conotações sexuais mais evidentes.

e todos os animais, desses mamiferos-like tem 6 membros, se o na'vi é do mesmo planeta pq porra ele não tem 6 membros também? ou dois cabos usb? ou quatro olhos?

e alias falando em 4 olhos, a ave vermelha, toruk eu acho, tem 4 olhos, mas no cranio da cidade arvore só tem espaço para 2 e só duas pedras ocupando o espaço. e eu não prestei atenção em quantos olhos os outros seres tinham, mas as aves tambem es~toa proximas dos mamiferos, assim como repteis e tal, e deveriam ter 6 membros também [obs.: talves o par de asas menor seja os outros 2, teria que ver melhor pra confirmar]

agooooora, será que nos proximos filmes da franchise que james cameron ta fazendo [aposentadoria certa] ele vai explicar? será que os na'vi sempre tiveram algo bizarro com humanos?



enfim, eu só fico puto porque fazem uma hype muito grande sobre filmes as vezes, e todomundo ja entra gostando e ja sai gostando sem pensar em nada, e ai caada vez vem filmes mais merdas e tal. e ninguem para pra pensar se foi bom  ou não.

ai eu passo muito tempo pensando ate onde vai as influencias nas nossas percepções das coisas. só pq tah ecoando na sua cabeça que o filme vai ser sensacional, ai todomundo concorda? e será que dá pra ver um filme sendo um minimo imparcial depois de tanto bombardeamento?

e po aquele cartaz nem é bonito! é estranho pra caralho aquela cara azul com o olhão amarelo de peixe morto virada pra vc! parece que tem algo errado sei lá, e agora tem gente vestindo isso como camisa...

sei lá. não quero ver as continuações desse filme.

e pra finalizar, problemas ainda não abordados, os cavalos domesticados e a descriativa semelhança com a gente e a necessidade de parecerem com indios. e também o lugar comum do equipamento humano, já explorado nesses conceitos bastante em jogos e outros filmes. e ainda o erros de história e de falas. mas tem um lado bom, alem dos ja citados, as pernas de jakesully e a questão sobre a mudança de corpo e sobre raça e etc.

thats all.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

2009 349 legenda para surdos

parei o filme, no 03:43 para escrever aqui. estou vendo no computador, com legenda em inglês, para surdos. eu gosto da legenda em ingles para acompanhar, saber exatamente quais as palavras que estão sendo ditas, um tipo de estudo eu penso. ainda assim, toda vez que pego uma legenda dessas para surdos, me impressiono. a parte da música me toca mais. a legenda avisa "[vocalizing]" "[sound of this, sound of that]" mas esse aviso nunca vai dar a imersão da musica. a sensação, só a imaginação de ter que lidar apenas com as legendas, apenas com avisos, notas, sobre o que está acontecendo me deixa horrorizado [ou me deixa horrivel, a exemplo de 'me deixa incrivel']

como pode? volta a cabeça o debate de qual o sentido mais importante.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

2009 348 Marley e Eu

Marley e Eu é tocante. e surpreendente.

pq vc vê e pensa, um filme com Owen Wilson e Jennifer Aniston sobre um cachorro.
explicando: eu não vou mt com a cara de Wilson, acho q por suas participações de comédia.
Eu gosto de Aniston, mas é muito por friends, e eu tenho que pensar muito antes de julgar, como fazem a minha volta se ela é uma boa atriz ou "Rachel over and over again". eu acho que ela é uma boa atriz. sei lá. whatever, vc não espera muita coisa do filme.
Sobre um cachorro, cachorros aparecem muito em filmes mas nunca são bons, sinceramente filme sobre cachorro é horrivel, e digo isso, eu que joguei Bethoven 'x' no Snes. mas eu era criança e essas coisas de cachorro são pra criança. mas esse não.

então se eu não sei se o filme será ruim em absoluto, eu penso que no minimo não é para mim. não sou criança pra assistir filme idiota de cachorro, nem gosto de Owen Wilson.

mas elis estava querendo muito assistir, e a gente marcou o horário no TC premium pra ver [graças a deus, em inglês, pq no TC pipoca é horrível.], e apesar dela não poder ver, saiu para fazer uma tatuagem, eu fiquei e assiti.

e foi tocante. eu comecei a assistir com a pergunta "quem é 'eu' em Marley e Eu?". eu não sabia também que o filme é baseado em um livro. e a partir daqui eu poderia começar a descrever o filme, e o que achei dele, mas não. basta dizer que é diferente dos outros filmes de cachorro, é um bom filme com uma boa história. não é um filme de cachorro.

"Eu" é John Grogan, o papel de Owen no filme, deve ser obvio, mas eu só percebi isso lá pra parte das colunas sobre Marley.

tocante. não atribuo isso somente ao filme. tem muito de mim pra fazer esse filme tocar. primeiro eu tive um cachorro, e ele já morreu. Peter, um beagle, maravilhoso. e eu lembro de quando ele morreu e meu pai disse [eu concordo] que quando um ente querido morre, você pensa em tudo que você poderia ter feito por ele, mas deixou de fazer. não porque não pode, não poder é desculpa. você não fez porque quis. mas nesse evento unico que é a morte você pensa nessas coisas, é isso que dói e entristesse. mas não vou entrar ai.
segundo pelo falecimento da minha querida vó. então você assite um filme tão emotivo assim, tudo vem a tona. o filme todo é uma alegria, e é natural, e tudo vem a tona mesmo no final. óbvio.

é tocante, e se não é para todos é para mim, porque puxa tantas coisas.


no fim eu fiquei pensando sobre o choro, mas não lembro a frase que pensei. algo como: se vc está triste, emotivo, e for chorar, mateus, aproveite para chorar por tudo que você tem pra chorar.

[EDIT: meu deus que filme é esse que o cachorro tem que morrer no final? isso me assassinou. muito triste, porem "compreensível"* e real.]
[*compreensível porque é o único fim possível, sabemos da morte. não no sentido de compreende-la porque não compreendemos.]

sábado, 12 de dezembro de 2009

2009 346

eu acordei com Elis gritando. me levantei num pulo, o lençol ficou no chão. corri para o corredor, onde a encontrei saindo também do seu quarto, chorando e gritando. ela foi em direção ao quarto dos nossos pais, e meu pai já estava abrindo a porta. ele a acolheu, ficamos sentados na beira da cama dele com elis chorando e os dois nos telefones, minha mãe não estava lá. Eu captei aos poucos o que ela estava falando. papai parecia já saber do que se tratava.

elis acordou com um telefonema. mamãe, mais cedo acordou com um telefonema também. foi tânia que ligou para mamãe, a empregada que foi contratada nessa mesma semana para cuidar de vovó Acirema e tia Albanize. tânia disse que só podia falar do que se tratava quando mainha chegasse lá.

tânia estava dormindo no quarto de vovó. ela acordou por si, antes do horário que minha vó normalmente acorda. quando ela percebeu vovó já estava morta.

vovó faleceu pela manhã, sexta dia 11 de dezembro. mamãe falou que não fazia muito tempo que ela havia morrido pelo estado do corpo. disse que deve ter sido enfarte, os dedos estavam roxos. a gente fica pensando se ela sentiu dor, se foi ruim morrer, ou se morreu tranqüila. mamãe disse que a cama estava molhada, a gente fica pensando se ela acordou na hora.

tânia estava dormindo no quarto de vovó porque quinta-feira da semana passada vovó se acidentou em casa, fez um corte na cabeça, ficou com o corpo dolorido da queda, mas não quebrou nenhum osso. nesse dia eu e mainha fomos na casa dela e a levamos no hospital, era madrugada, três da manhã talvez. será que essa foi a hora também que ela faleceu? oito dias depois. no hospital, o corte era grande, o médico fez pontos. foram feitas radiografias mas apesar da dor que ela estava sentindo no corpo todo, ela estava bem.

por causa da queda ficou decidido que a ajudante iria dormir no quarto de vovó para cuidar dela melhor, principalmente no evento dela se levantar de madrugada por algum motivo, que foi o que aconteceu no dia do acidente. e agora depois da queda, por causa da dor ela não estava conseguindo se locomover sozinha.

ontem, dia 11, eu fiquei acordado até tarde. eu fico pensando se minha vó estava acordada também, ou se faleceu naquela hora, ou quando eu fui dormir. quando eu me deitei já estava clareando.

no dia em que se acidentou, quando saímos do hospital a levamos em casa, deitamo-na em sua cama, conversamos. quando saímos de lá já era hora de acordar e viver o dia, talvez seis horas. quando ela estava na cama eu olhava pra ela e sorria, ela sorria também. eu beijei a mão dela, e a testa, antes de sair. o sorriso dela sempre foi bonito, mesmo em situações como essas, acidentada, incapacitada. eu sei que ela sofria muito com a degeneração da velhice, e com a solidão, viúva.

mainha, e todos nós, esperamos que ela tenha morrido do jeito que queria, dormindo, sem dor. mas se eu me lembro, ela tinha medo de estar sozinha na hora. e eu não sei a opinião das outras pessoas, mas eu não sei se estar com tânia no quarto, ou tia albanize em casa contam, ela estava sozinha, sua familia não estava lá.

elis chorou muito. elis marcou uma viagem para dezembro, passar o natal e o ano novo com as amigas no Rio . vovó estava apreensiva em relação a viagem. juntos em casa, enquanto nossos pais cuidavam das coisas, que um dia nós vamos ter que cuidar, ela compartilhou isso. vovó contava os natais a distancia de vovô, ja falecido há bastante tempo, sentia, elis disse. elis tinha combinado de ver vovó no domingo, porque ia viajar na terça.

tia patricia ficou devastada quando soube, por telefone. ela não vinha no brasil há mais de um ano, estava juntando para vir de vez e ficar mais tempo com vovó. acho que tia patrícia foi a terceira a saber, das quatro irmãs.

mainha contou que tânia disse que de noite, as 10h da quinta-feira, ela levou voinha no banheiro e ela se prepararam para dormir, a hora normal para a minha vó. e tânia disse que vovó estava muito bem, e tinha se locomovido bem ate o banheiro. foi a visita, minha mãe disse.

a morte é uma coisa muito grande, não cabe na nossa cabeça.

xau vó, te amo.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

2009 334 pedalando

28min45seg
9.11km
39.2kmh
19.0kmh


1824.1 odo

indo só ao trabalho de bike, para poupar energias.

ninguém ensina você a pedalar. você vê seu pai fazendo, ele segura a bicicleta, e você vai pedalando, é só um pé depois do outro. é como andar, ninguém ensina, mas podem te facilitar com os obstáculos ate você se virar sozinho. tirar as rodinhas.

e isso é uma das coisas que não vejo muitas pessoas abordarem. acho que talvez a parte mais solitária do ciclismo. ninguém conversa sobre como se pedala, apesar de ser fácil discutir o desempenho "equipamentwise".

hoje vim explorando outras formas de pedalar, acho que depois de muito tempo fazendo algo deve ser no mínimo natural que a pessoa questione os métodos ou procure otimiza-los sob algum ponto de vista.

pra começar, a muito tempo atrás [dizem que essa expressão é um pleonasmo mas eu gosto assim] eu mudei a forma como meu pé encaixava no pedal. eu sempre havia pedalado com o meio do pé no pedal. eu acho que o conjunto de; um dia prestar atenção nas formas como outras pessoas pedalam e de imaginar que talvez alguns músculos não estivessem sendo usados corretamente, foi o que levou a eu decidir pedalar com a ponta do pé no pedal. por ponta eu me refiro a ultima parte do pé que sai do chão quando você anda.

hoje eu uso a ponta do pé. acho que é melhor.
ai nesse ultimo semestre eu acho que vim perdendo força. eu acho que fui deixando de usar toda a perna devido ao desconforto da calça jeans ou da tentativa de não suar tanto. mas eu não descobri isso assim, eu só percebi que estava indisposto em certos conjuntos de marcha, ou certas velocidades. também, por acaso um dia, acho que apressado para o trabalho desenvolvi uma velocidade e uma aceleração muito maiores que o de costume, claro, estava apressado, mas ai percebi, nessa pedalada intensa, comecei a sentir outros músculos sendo explorados mais intensamente.

acho que em parte dessa percepção houve contribuição  do meu proposital mal uso das marchas, tenho ficado com preguiça de passa-las. e para não rasgar a calça, decidi andar só na terceira coroa.

lembrando desses músculos voltei a usá-los com mais freqüência. sentindo agora todos os músculos da perna [pelomenos todos que eu conheço até agora] eu sinto os glúteos e as coxas sendo utilizadas fortemente, o que as vezes dá uma sensação interessante de poder, de facilidade, quando eu subitamente alterno de posição na bicicleta ou uso-os de formas diferentes, os relaxados ficam ativos e não tão cansados como os outros, produzem bem mais.

foi por ai que comecei a perceber que, apesar de andar com a ponta do pé a batata da perna ficava parada, tensa na mesma posição. nos alongamentos de academia, você alonga a batata da perna num batente ou qualquer coisa, ficando de ponta de pé e relaxando. esse movimento do pé para frente e para trás.

na minha mente não vejo nenhum ciclista fazendo isso com sua perna enquanto pedala. comecei a fazer.
com o pedal na sua posição mais alta, empurro- para baixo com o pé levemente relaxado, até o que eu acho que deve ser o primeiro quarto da volta, onde então eu parei de usar a força da coxa e dos glúteos e terminei de fazer a volta com a batata somente, esticando o pé até o final dessa meia volta.

isso é uma visão mais explicativa esquemática da coisa, mas o importante mesmo foi abrir espaço para o uso da batata no movimento, dando mais força na alavanca, e acho que a melhor forma de fazer isso é como descrito acima, usando esse movimento de esticar o pé para terminar a descida do pedal, depois de dar um impulso com o a perna toda.

a força do resto da perna, principalmente da coxa não é exatamente estagnado nesse momento, embora eu tenho tentado isso das ultimas vezes para experimentar. ele é adicionado ao movimento da batata, e este estando bem descansado em relação ao resto do corpo, dá uma sensação de leveza incrível por alguns momentos, até que sua batata se canse mais, até porque ela não está tão acostumada.

curiosamente, eu não sinto que a sincronização desses movimentos acontece bem na minha perna esquerda, o que é estranho. mas é até compreensível vendo que várias coisas na bicicleta eu tenho um lado melhor que o outro. mas no resto da vida também é assim.

essas variações dos usos dos músculos ja me foram úteis em algumas viagens e trilhas, passeios mais intensos onde cheguei a ficar bem desgastado, davam uma forcinha a mais.

eu fico pensando se outras pessoas fazem isso, ou descobrem novas formas de andar ou de pedalar por acaso, porque, por acaso, ninguém fala sobre isso, é só pedalar, mas cada um deve pedalar de um jeito.

domingo, 29 de novembro de 2009

today is the 333th day of the year

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

2009 330 reforma ortográfica

e no último post eu escrevi a palavra tranquilo. logo no fim do texto, e logo o corretor do google chrome me corrigiu, sugerindo o uso do trema. coincidência, estavamos falando sobre o trema minutos antes, quando não havia energia.

eu não entendia o trema quando estudava na escola, eu vim entender logo após de entrar na faculdade. como eu não entedia algo tão simples eu não sei. talvez eu não quisesse aprender, talvez eu não fui ensinado. mas hoje, que eu presto mais atenção e dou mais valor ao uso ou não de acentuação e outros elementos da linguagem, eu entendo.

e entendendo isso, o que eu não entendo é a reforma ortográfica. eu já li algumas coisas, não me aprofundei muito, vi os motivos e tal. mas o que parece mesmo é que a linguagem escrita do português está sendo simplificada, em relação a sua parte falada, e mais popular, e em relação a  escrita popular que tende a não usar esses sinais. para mim isso é um empobrecimento sério.

a escrita é um código, tem suas regras para que seja entendida corretamente. e enquanto eu concordo com a bauhaus e tenho minhas próprias opiniões a respeito de maiúsculas e outras coisas da escrita, eu não vejo a necessidade de simplificar a língua a ponto de mudar a acentuação. porque se deve haver simplificação, ou mudança, esta não deve causar ambiguidades.
ambiguidades que eram evitadas com o uso de acentuações, tremas e etc, agora evitadas não são mais.


vejo esse tipo de simplificação negativa varias vezes aqui e ali, de vez em quando. baixar o nível da linguagem , da lingua, da comunicação, para atingir o que vem se tornando comum, convencionado pelo uso popular.

"a língua é viva", e muda com o uso. mas deve ser lembrado que essa mudança é uma reação em cadeia, está sempre mudando, e sempre continuará a mudar.

vamos em boa hora > vamos embora > vamo simbora > vambora > bora > boh

o problema de 'regulamentar' novos usos e simplificar é o aprendizado dos mais jovens.
se nós, adultos, usamos a língua de forma diferente do que aprendemos, espera-se que pelomenos saibamos a forma correta, que um dia aprendemos e sabemos os motivos dela ser assim.

a questão é: o que acontecerá com essa língua que os jovens aprenderão sobre a ótica da nova ortografia? até onde o trema é necessário para entender a pronuncia de tranqüilo, o acento agudo para entender a palavra idéia, o circunflexo para a palavra vôo?

serão novas regras que estarão escritas nesses novos livros, ou só observações que as regras que antes faziam sentido não precisam ser seguidas? essas novas regras se existirem, farão sentido? esses estudantes saberão da história dessas palavras, entenderão esse desenvolvimento?

daí, a mutação da língua é impulsionada, pois aprender a língua de um ponto de partida avançado na sua mutação [aprendendo que se escreve para, ao invés de ser lembrado da diferenciação de para e pára] fará com que parte dela e da compreensão dela seja perdida, e que a seqüencia de mutação, a reação em cadeia, continue de ponto avançado, alterando a língua ainda mais rápido, e mais para baixo no nível da linguagem.


na minha opinião já estamos num nível baixo demais, em dívida com nossa língua, presenciando a nivelação por baixo de todos os meios populares de comunicação, até os jornais, e principalmente a televisão, e que por si só já nos arrastam pra esse português pobre. só que agora pelo visto iremos ensinar o português pobre já 'de fábrica' nas escolas.

2009 330

falta energia no trabalho. as sensações são erradas.
é chato faltar energia mas é bom, um tempinho pra descansar do trabalho.
descansar do computador.

conversar, fazer outras coisas. as vezes da vontade de fazer outras coisas que não são trabalho mas no computador. sensação que a falta de luz está vinculada somente a atividade de trabalhar. quando se olha para a tela preta percebe-se a besteira.

um plano de energia mais 'verde' também resolveria esse problema. com placas solares e umas grandes baterias o sesc se não por tempo integral, poderia se sustentar nos momentos de falta de energia.
se isso é bom? do lado produtivo é, mas eu curto meu tempo livre graças as imperfeições tecnológicas.

abrir as janelas. a função mesmo das janelas é circulação de ar e entrada de luz. aqui a luz sempre entra, mas as lâmpadas estão sempre ligadas. o ar fica por conta do arcondicionado. ar sub condicionado.
maíra faz a sujestão, apoio de imediato. adoro janelas abertas. por mais inconveniente que seja a abertura destas, que foram feitas para ficarem fechadas.

olhando para fora, o vento balança as árvores, os carros passam, as pessoas andam, o céu está a mesma coisa. o cara continua regando as plantas, nem percebeu. sem a energia o mundo parece mais estático, mas ele continua igual, impassível.

isso dá uns estalos nos neurônios, um frio na barriga, só que na cabeça. qual a proporção dos nossos problemas? esse mundo tranqüilo e silencioso do lado de fora dá uma percepção diferente das coisas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

2009 329 cumida na opinião di quem comi.

Take, novo rodízio de sushi no recife.

eu não sei se é pra falar teique, como em inglês, takê, semelhante a sakê, ou taque mesmo.

o local é interessante, dá pra ver toda a rua, mas as mesas mudam muito de tamanho e formas. do lado de fora tem umas mesas grandes com cadeiras confortáveis. dentro tem umas mesas com toneis que são um saco porque o tonel fica batendo na sua perna. mas apesar disso a mesa é muito legal por ter uma parte mais alta, formada pelo próprio tonel e uma parte mais baixa, que acaba ficando só pra você. mais pra dentro tem outras mesas que funcionam normalmente como qualquer mesa, e são bonitas por causa da madeira composta.

O refil de refrigerante é uma boa sacada. assim a gente se ferra, como já aconteceu varias vezes, tomando muito refrigerante e ficando cheio pra o sushi.

O tempo de chegada das coisas é meio irregular, as vezes é rápido, as vezes demora. e ao contrário dos garçons do zen, os garçons de lá precisam prestar mais atenção, as vezes demora muito pra eles perceberem que queremos ser atendidos.

O sushi é muito bom. não lembro se algo me desagradou, lembro que o polvo é muito bom, e o peixe branco também.

O sunomono vem na cumbuquinha de sempre, a unica coisa esquisita é que todo o pepino fica embaixo, era melhor se ficasse ou misturado ou em cima do peixe.

O temaki infelizmente é ruim. tenho que ir de novo lá, mas nao sei se tenho coragem de pedir outro temaki. era muito arroz, tava meio seco, estava faltando alguma coisa.

Também, é difícil superar o temaki Zen.

2009 329 blog de gastronomia escrito por leigos > Zen 327 2009

começar um blog de gastronomia, falando dos bares e restaurantes de recife. falar do gosto mesmo, e da experiencia sem se preocupar com besteiras.
bem, eu acho que eu faria a parte de meter o pau basicamente.

pra começar, Zen, Rodízio de Sushi, dia 23 de novembro [327] de 2009:

Zen sempre foi o meu sushi preferido.

Ontem no entanto algumas coisas me surpreenderam. Para começar o peixe branco não estava tão bom, estava com um gosto esquisito que eu não sei mt bem definir, meio azedo, meio amargo, que tirava a graça de comer ele.

As adições no cardápio são desagradáveis. Temaki de batata palha com cheddar? sério? estamos mesmo falando do grande Zen? o Hot alguma coisa também não é legal. é um sushi de peixe branco grelhado com cheddar em cima, que vale ressaltar, não sei se é peixe branco ou skin, não sei se é grelhado ou maçaricado [embora pelo gosto não parece maçaricado] e a coisa em cima na verdade só deu um gosto esquisito que não parece cheddar.

O camarão empanado estava só um pouco queimado demais. O sushi de camarão estava fantástico como sempre. O frango zen é bom como sempre, mas eu recomendaria cortar em pedaços menores.

Vale perceber também que não tem polvo no rodízio, o que é uma restrição um pouco besta, já ta ficando comum ter polvo nos rodízios normalmente.

bem, eu só sei falar do que tá ruim mesmo, tenho que arranjar alguem pra falar do que tá bom, fazer o good cop, bad cop style, ou me preparar para falar do que tá bom tb.

2009 329

parei um pouco de andar de bike para poupar as energias para os trabalhos.

o que me levou a pensar que tudo que escrevo aqui, não é sobre trabalho. nem sobre faculdade.
mas então quem lê, se não me conhece, o que sabe de mim? se tivesse texto suficiente aqui para alguem poder formar uma opinião, ela não vai saber do que eu faço da vida, assim o principal.

isso me leva a concluir que essas atividades não tem apelo nem para mim de interesse para serem relatadas. se eu escrevo sobre o que eu gosto, o coletivo desses posts evidencia meu desapego ao trabalho e a faculdade.

enquanto faço minhas obrigações outras coisas residem na minha cabeça. introduzo a palavra obrigação neste momento, para levantar a questão que o desinteresse pode ser movido pela obrigação relacionada as atividades. dessa forma, qualquer atividade nessa posição poderia se tornar desinteressaste.

então eu vim de bike hj para o trabalho. o odometro tah pelos 1800km. eh bom quando vc tem tempo para andar despreocupado. não estou mais tao interessado em ir de bike pra federal, pela pressa q é para chegar lá. mas de qualquer forma, o período está no fim então vou passar um tempo sem ter que ir pra lá mesmo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

2009 322 pedal

31min25seg
9.02km
31.8kmh
17.2kmh

1785.8 odo

só pra o trabalho e volta. mt transito, se fudeu quem tava de carro. alguns motoristas atrapalhando o caminho.

apresentação de situações urbanas, e ta tudo bem agora.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

2009 320 pedal

casa > trab > casa > facul > casa

1h22min
27.35km
37.7kmh
20.0kmh

1776.7 odo

domingo, 15 de novembro de 2009

2009 317 pedal filmado



filmando o trajeto de casa para o trabalho com a camera presa no guidon. fiz um apoio parecido com algumas sugestões que vi na internet, com um parafuso e umas borboletas.

descobri que a camera só grava 10 minutos e que enquanto isso ela por algum motivo que eu não sei qual é, impede o ciclocomputador de manter a contagem.

2009 318 pedal

passeio de bike hj com kelsh.

1h31min04seg
26.99km
41kmh
17.7kmh

1749.4 odo

filmei até encher a memoria da camera, mas n acho q tah mt bom. e ouvir gravações da sua propria voz é sempre algo desagradavel.

percebi que de fato o ciclocomputador nao conta a velocidade da bike enquanto está gravando, confirmando minha suspeita anterior, e me levando a fazer o apoio para montar a camera no capacete mais rapido para não atrapalhar na contagem do odometro.

dai, acho q nós andamos mais que isso, já que o odometro não marcou, mas tb nao lembro se zerei antes de sair, então foda-se. hehe o odo tb n conta o tempo que passamos parados, q foi um bocado.


kelsh veio até minha casa e daqui nós fomos pra o recife antigo, marco zero, é sempre um lugar legal pra ir. pensamos em ir para olinda em seguida, mas ia ficar escuro então fomos para boa viagem que já é conhecida.
a ciclovia é um saco, tem umas cuvas angulares mt chatas de fazer. mas andamos bastante nela. e na volta saimos dela numa parte pra poder andar reto.

então aqui vai umas palavras para quem fez a ciclovia: vai tomar no cu! esse cara com certeza n anda de bicicleta, pq n sabe o que estava fazendo.

sábado, 14 de novembro de 2009

209 318

finally got the tablet. been testing for sometime instead of doing my homework. It is being kinda weird but I'm getting used to it. writing was difficult at first but now Inn getting the hang of it.
 I have a problematic writing position, usually tilt the "canvas " to write but i'm Trying to do it without tilting the Wacom tablet I and it is beginning to work. Unfortunately It has recognition only for English ,

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

life in mono

"The stranger sang a theme
From someone else's dream
The leaves began to fall
And no one spoke at all
But I can't seem to recall
When you came along
Ingenue



Ingenue
I just don't know what to do

The tree-lined avenue
Begins to fade from view
Drowning past regrets
In tea and cigarettes
But I can't seem to forget
When you came along
Ingenue

Ingenue
I just don't know what to do"



Life in Mono, da banda mono, é a unica musica de sucesso, da banda que só lançou um EP homonimo e um cd, chamado Formica Blues. Ouvi por acaso, no shuffle do iTunes e fui saber mais.


e não há muito sobre a banda ou a música, ou eu passei o olho rápido. mas tenho que procurar a atividade atual dos integrantes.


a letra me interessa muito. Não é toda letra de musica que para mim vem com significado. Embora eu acho que elas tenham-no, eu não o vejo. no entanto, essa letra me mostra tanta coisa. Eu tenho uma resposta visual dessa letra.


o primeiro paragrafo me lembra um haikai, por causa da menção a estação do ano. Com tão poucas palavras, cada uma delas está cheia de significado, extremamente visual, que se compõem toda vez que escuto ou leio.


muito incrível.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

2009 315 Akzidenz Pedal Grotesk

Eu não precisava ir ao trabalho hoje. o computador da minha chefe ainda está quebrado, mas eu estava indo levando o meu. E como se eu precisasse de mais trabalho, murphy joga essa bomba em cima de mim.


Enquanto eu estava parado, PARADO, a senhora sai com seu meriva a 10km, apenas 10km, e não me vê, o que resulta na minha roda se enfiando na jante do carro dela, com precisão artística, enquanto ela avança sem perceber.
Uma rézinha no veículo imaculado dela enquanto eu arrasto o meu para a calçada. Algumas palavras, ligo pra Bike Norte, preço de roda, camara e roda precisa? não, serviço? ok, troca de notas. A senhora foi simpatica, dada as pessoas hoje em dia, ainda mais no transito e dentro de automoveis. Mas eu não aceitei que ela me levasse no trabalho ou na oficina ou em casa, eu sei o trabalho que dá enfiar uma bicicleta dentro de um carro.
Ligo pra Susy, ó minha bicicleta foi agredida aqui, Ok o computador n chegou mesmo... é tou ligado.

Levo a bike até em casa pela roda de trás. lá milton dá a ideia de tirar a roda pra a gente desentortar subindo em cima, genial. a gente desentorta. De casa até a bike norte de bike, parecia nova, só tava sem o freio, fazendo um coletivo de barulhos e rodando com uma curvatura bonita adicional, que deu vontade até de filmar.
Sexta feira eu pego do concerto...

Pelomenos assim eu fui na oficina e comprei os refletores que tava pra comprar faz bem um mês.

2009 315 Mindbending e Aimee Mullins

de vez em quando acontecem coisas, a chain of events triggers a mindbending process, normalmente é algo tão simples, ou tão complexo, ou os dois, e tão surpreendente, que a melhor descrição do processo de assimilação desse evento é: que a sua cabeça foi aberta, as peças do seu cerebro foram desmontadas, dentro dessa confusão de peças um pequeno novo objeto foi colocado, e tudo foi fechado dentro da sua cabeça de novo, na posição original, mas mudando todo o funcionamento.

Pode ser também que dois neurônios totalmente improváveis e contraditórios foram forçados a fazer sinapses que os relacionaram, e isso quebrou a sua cabeça. quebrou mas ela continua funcionando.

só tou dizendo isso porque ontem eu li um artigo de Aimee Mullins, no Gizmodo, e quebrou minha cabeça:
http://gizmodo.com/5401408/is-choosing-a-prosthesis-so-different-than-picking-a-pair-of-glasses

o site pessoal:
http://www.aimeemullins.com/

[em uma nota lateral, nem todas as fotos tiradas dela são boas, como a de terry richardson, n gostei]

2009 315 [jornalismo,] energia, apagão, dependencia, apocalipse .2

Então, ultimamente eu tenho lido muito sobre formas de captação de energia. sem entrar na questão de ser ecofriendly, nada disso, que entra de tabela, eu só tava pensando em poder ter a própria energia, tipo uma placa solar, na sua casa, sua bateria, e ser autosuficiente, sem ter que pagar para alguem por ela, pagando apenas por equipamento e manuntenção. Em segundo lugar eu estava pensando em veículos movidos a energia elétrica, ou fuelcell, e esse pensamento estava realmente relacionado a evitar a  poluição, mas tembém a praticidade de poder recarregar seu veiculo em casa, sem ter que se preocupar com postos e mudanças de preços, e toda essa baboseira.

Ter esse tipo de controle sobre a própria energia parece ser muito difícil. Mais aqui no Brazil, mais aqui no Recife, mas ainda difícil em qualquer lugar. Parece difícil implantar um sistema de photovoltaic array, infraestrutura, espaço para baterias, esse tipo de coisa parece ser o problema. Nos paises de primeiro mundo, para ser amplo e não especificar um lugar qualquer, acontece de prédios novos, e casa, serem desenvolvidos em volta da energia solar ou da ecologia e tudo, e assim o objetivo é atingido. Aqui no Brazil também tem casas com esses sistemas, mas claro que estamos atrás.

Esse apagão de ontem, me levou a pensar em coisas muito importantes, mas coisas que eu só pensei hoje de manhã, [talvez pelo mindbender de ontem que me deixou propenso a novas conclusões].

A primeira coisa que eu pensei foi mais fictícia. Imaginei o caso de um apocalipse, de qualquer tipo, como frequentemente penso, apocalipse por zumbis, ou por guerra, qualquer um. Nessa situação toda a estrutura social é corrompida, vira o caos. Então eu percebi uma coisa que já estava coçando minha cabeça enquanto jogava Fallout 3. Em qualquer caso de apocalipse, um civil não vai ter energia porque tudo vai parar. não vai ter ninguem operando os sistemas e eles vão parar de funcionar, então fudeu rede elétrica. e fallout 3 é ridículo por ter computadores funcionando em qualquer lugar 200 anos depois do ataque nuclear.

Essa visão de um mundo sem energia, no caso de um apocalipse, eu fui levando para aplicações mais reais. Basicamente se resume a como toda a nossa estrutura social se baseia na energia. Se a energia é algo tão importante ela não pode ser centralizada, ela não pode depender de tão poucos fatores, que se um deles falhar toda a sociedade se fode. Imagine um dia sem energia, 1 dia com os aliementos esquentando, sem comunicação por internet ou celular, sem acessar seus dados que estão todos no computador, é um dia de caos, de inutilidade. E como uma noticia que Adna me passou ontem, só li a headline, um titulo normal de jornal, exceto que o jornalista fez questão de por duas palavras importantissimas no final: cerveja esquenta.
Depois disso e de todo o choque de ontem, fui tomar uma cerveja no escuro, sozinho no sofá, pensando, e  fui dormir.

Algo tão necessário não pode estar fora de nosso controle. A visão de ser rendido sem energia e sem o controle sobre ela, sem ter o que fazer, me faz considerar ainda mais imperativo que seja acessível as pessoas as suas formas de obtenção de energia. Temos que fazer isso. Para que da próxima vez que tiver um apagão, os serviços de celular tenham sua própria energia e continuem funcionando. Para que as pessoas continuem podendo se comunicar E se conectar, e para que os cidadãos possam continuar usando sua energia, mantendo a geladeira ligada e os equipamentos essenciais ate quando o sol apareça e recarregue as placas solares novamente.

2009 315 jornalismo, [energia, apagão, dependencia, apocalipse] 1

pra começar, esse jornalismo televisivo é uma merda. não importa quão maduro ou sério um jornal seja, há sempre o tipo de acontecimento para o qual ele sucumbe e vira aquele rato de informação que não sabe de nada, e repete a mesma ffrase por horas a fio.
Quando acontece uma coisa dessas você percebe. A Globo News tá falando por uma hora inteira sobre isso. é claro que ninguem sabe o que aconteceu e eles só ficam pegando rumores ridículos e imprensando os entrevistados com eles. Ainda mais, a globo é um cú por ficar insistindo nesses rumores de que o problema foi pq a gente n tem energia ou pq foi culpa de itaipu, ou que isso já aconteceu antes. vc não sabe então seja imparcial! Deixa os caras trabalharem para descobrir a razão e qdo ele tiverem as respostas ai vcs podem ir lá encher o saco deles.

Mas então você vê, essa situação que falo, essa fraqueza de cada canal jornalístico é o que faz um apresentador ficar horas falando sobre a mesma coisa, catando entrevistados, sem ter o que fazer, sem acrescentar nada a história. Por menos, Cardinot e Datena e aqueles outros jornais fazem o mesmo estardalhaço. No exterior, a noticia tem destaque mas foi levada com frienza e imparcialidade, pq n era com eles, e que bom q n foi feito um estardalhaço. Por talvez coisa equivalente no exterior, como a queda do avião no Hudson os jornais americanos também ficam loucos e passam horas falando merda, ate conseguirem caçar o piloto herói, assediar ele e acabar com a paz dele, e não passar nenhuma informação de fato.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

2009 314 pedal

1h24min59seg
25.00km
30.2kmh
17.6kmh

1713.3 odo

mormalmente eu passo de todas as pessoas que estão andando de bicicleta também nas ruas. claro que o merito disso vai pra minha bicicleta com marchas, e só um pouco pra minha habilidade, já que facilmente levo poeira de ciclistas com equipamento equivalente.

no entanto hoje um cara me surpreendeu, andando numa bicicleta dura, sem marcha, levando uma mulher no quadro, eventualemente cheguei nele, e passei num sinal, não percebi se ele tava rapido ou não. a surpresa veio quando ele passou de mim depois, e manteve uma boa velocidade pra quem tá nessas condições, pelo meu odometro a gente tava a uns 26kmh. n é todo dia.

eu nem tava de andar rapido hoje, já que tinha saido cedo, tinha tempo, pensei em pegar leve, mas qdo ele me passou, eu pelomenos tinha q manter a mesma velocidade que ele, então n fiz corpo mole, hehe.


numa nota paralela, achei engraçado hoje, depois de apresentar o projeto de portfolio, trabalho final da cadeira de diagramação, no qual eu estava estudando a possibilidade de codificar por cores o índice, depois de apresentar passei por marlos, ele me parou e disse "eu sei q tu num vai botar essas cores. tu vai olhar e olhar e dps vai por preto e branco mesmo!" hahaha achei ótimo, porque é tão verdade. acho q as pessoas por si só nem sempre veem a marca que deixam no trabalho do seu proprio estilo, no entanto o meu estava ali, claro e estampado na minha cara, e eu conheço muito bem.

é verdade, eu estou muito tentado a fazer preto e branco, mas acho que dessa vez n vai dar, cores serão necessárias. ótimo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

2009 313 pedal

1h08min27seg
22.87km
40.2kmh
20.0kmh

1688.3 odo

trabalho e depois faculdade, no entanto esqueci de zerar antes de ir para o trabalho então nao tah contando na quilometragem total. fui do trabalho pra casa, onde deixei o notebook e de casa para a federal, caminho de sempre.

no trabalho descobri que a tela do note está com problema. aparentemente o que é 100% preto fica 100% verde. isso é uma merda. pelo que pesquisei parece ser um problema comum com certa idade dos aparelhos, e é uma falha na transmissão do vermelho. mas para mim parece ser um pouco mais.

murphy está pegando no meu pé, deve ser pra manter o equilibrio já q os meus trabalhos tiveram a entrega adiada em 1 semana e eu fiquei 2 dias sem trabalhar. mas tb, desde um bom tempo murphy tah atrasando a entrega da tablet, o que na verdade eu culpo pela irresponsabilidade de bob e do amigo dele que não sabem marcar datas sólidas.

=P

2009 313

tela do computador apresentando problemas, os pontos mais escuros ficam verdes. em outras telas as coisas são mostradas normalmente. problema de hardware. eu não precisava disso.

sábado, 7 de novembro de 2009

2009 311 bobblehead - energy weapons

"Arive at peaceful resolutions by using superior firepower"

2009 311 telefone

acordei com o telefone tocando, as 11h23. sempre, quando isso acontece, e vem acontecendo cada vez mais [em diferentes horários], é uma situação onde tenho que pensar, mesmo com sono, em qual ação que vale mais a pena, levantar e atender o telefone, ou continuar na cama.

das primeiras vezes que o telefone me acordou, a escolha imediata era ficar na cama, no entanto, essa escolha sempre resulta em não conseguir dormir porque o telefone continua insistentemente tocando. dai o dilema surgiu, e o pior, não adianta esperar que eu sou o único a ouvir o telefone em 100% das vezes que acordo com ele tocando.

e nunca é para mim.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

2009 303 santa joana

Saí de carro, tudo engarrafado as 10h30 da manhã, que ridículo. se pudesse teria ido de bicicleta, que por sinal, teve sua manuntenção adiada mais uma vez, por minha culpa mesmo.
De 11hrs da manhã no santa joana. eu só queria antibióticos, antiinflamatórios, esse tipo de coisa, pra trabalhar mais apresentável. A recepção da emergência me indicou para ser atendido pelo cirurgião geral. Ok por mim.
Duas televisões na sala de espera, que tem um formato esquisito. uma delas passa desenho, e a outra mostra quem é chamado para qual 'setor' com o numerozinho que te entregam na recepção. Não tinha crianças na sala, mas eu imagino que a televisão fique sintonizada na globo o tempo todo.

Muitos idosos, algumas pessoas circulando, funcionários conversando. A rotina leva o funcionário a se acostumar com o que vê, o ambiente, que vem com uma certa sobriedade e respeito, é quebrado de vez em quando por pessoas mais alegres, como os enfermeiros que passam conversando sobre a vida, nada demais.
Uma idosa passa numa cadeira de rodas, com um senhor ao lado. deve ser o seu marido. Pela conversa, ou melhor pelo que a enfermeira que conduz a cadeira de rodas diz dá pra entender que a senhora foi operada recentemente. 'ela' precisa perder o medo de andar para que a cirurgia faça efeito. A enfermeira fala com a senhora como se ela fosse uma criança.
Eu penso se no futuro vou ser um velho ranzinza achando a vida uma merda, indo e voltando em hospitais para cuidar dessa saúde cambaleante. tiro isso do meu abuso matinal de ter que ir no hospital, e passar por todo o procedimento sacal. Se já facilmente me deprimo nessa idade, imagina velho.
A senhora não se levanta da cadeira. seu suposto marido e a enfermeira esperam por algo. a infermeira está impaciente, batendo a perna. já perdeu a postura e está sentada numa cadeira da recepção ao lado da cadeira de rodas. Eventualmente alguem chega pra pegar a senhora. eu não vejo como ela passa da cadeira para o banco do pálio.

Próximo de mim uma garota está sentada, jovem, de vermelho e com os olhos marcados. parece estar sentada há muito tempo. Duas mulheres entram na emergência, passam por mim, vão a recepção. Conversam alegremente, parecem mãe e filha, estão vestidas iguais, blusa preta e calça jeans, igual a mim. Sentam ao meu lado, no conjunto de três cadeiras em que me coloquei na ponta direita. Viro o meu rosto de vez em quando para ver o desenho que está passando, das três espiãs, depois começa Dragonball. Vez ou outra há um estouro de risadas pouco contido da mãe e filha ao meu lado. A garota de vermelho está cochilando. Será por isso que riem?

Na Emergência do Coração um técnico conserta a porta automática, semelhante a da Emergência Geral, em que me encontro. Um nome é chamado, as pessoas não prestam atenção ao painel que chama os números. A mãe ao meu lado se levanta. Uma senhora senta ao lado da garota de vermelho, que está acordada agora. A mãe de preto volta a sentar.

Uma mãe entra com seu filho, que está mancando, ele é abusado, como toda criança de hospital parece. não se importa com a tv, a mae tem que mandar ele sentar. Eventualmente entra na pediatria.

Uma moça de branco passa pela emergência, me parece familiar, acho que ela já passou mais de uma vez. Eu me estico pra olhar, ela é breve na recepção. É Raissa, está bonita, está séria. passa novamente, saindo da emergência. Vai andando em frente até encontrar uma mulher, conversa, deve ser sua mãe. Voltam pelo mesmo caminho. Ela parece saudável, será algum problema na família? Elis me disse mais tarde que o pai dela tem alguns problemas, não me disse quais. Deve ser  isso, ela passa com a mãe por um corredor  ao lado da Emergência. Dá pra ver porque as paredes são de vidro. Acho que ela olha para mim, eu estava olhando para ela, mas não sei se dava pra ver de fora pra dentro. Depois disso fiquei um tempo pensando se devia falar com ela, se por celular, email, orkut, o que dizer, como dizer, porque dizer.

A senhora que sentou ao lado da menina de vermelho não parece a mãe dela. a menina parece indiana, morena, nariz e olhos característicos. A senhora parece com Margarida, professora, só que mais branca, mais gorda. Ela está conversando algo sobre a tv, é sobre Dragon Ball Z. eu estava assitindo pedaços. Não entendo o motivo dessas conversas casuais. Mas deixa a senhora e a garota de vermelho sorrirem um pouco com a leveza da mãe e filha de preto, já que elas parecem estar lá por algo mais sério. Acho que se olhasse mais direto para a senhora-não-mãe estaria me incluindo na conversa, mas não fui puxado para ela. Não gosto muito dessas conversas casuais, a maioria é desagradável e eu me sinto desconfortável depois. Foi fácil escapar, eu não estava olhando direto para as pessoas, nem com vontade de falar, devido a condição que me levou ao hospital.

O técnico faz a porta automática ir e voltar algumas vezes. Eu penso que seu trabalho está terminando, mas ele começa a desmontar tudo de novo. Eu tive a impressão que a porta estava um tanto lenta, talvez seja por isso.

Eu caio no mesmo pensamento besta sobre quando falar com as pessoas.
Muitas pessoas passam pela emergência, algumas apressadas, outras devagar, outras vão e voltam cansadas, com os olhos molhados, com vergonhas, com pressa, com medo, tristes, desgostosas. Algumas passam felizes, sorridentes, mas são poucos.

Mãe e filha entram na emergência. são muitas mães e filhas, percebo, muitas mães, mas na horas, são tão diferentes umas das outras que nem se percebe. A mãe arrumada, a filha, emo, farda do salesiano, fones de ouvido, olhar de quem não se importa, cabelo estufado e mal cuidado. Ela me surpreende, não sei porque, acho que é porque é diferente de todas as pessoas no local. Ela anda pela emergência, entra pela ala de pediatria, saí, como quem não quer nada.

Tantas mães e filhos, casais, velhos. Sou o único homem só do local.
Meu número apita no painel, embaixo de 'cirurgia geral'. Segundos depois o enfermeiro me chama, sigo-o. Entra numa porta a direita, segue um corredor a esquerda. tem uma área com umas poltronas com cabides para soro e etc. Já fiquei aqui uma vez, minha primeira crise alérgica, também a mais forte e mais esquisita, foi por causa de um xampu. Uma sala próxima a esse 'hall' chamada Procedimentos, e como se eu não soubesse como são os procedimentos hospitalares, tento responder a sua pergunta como se ele se importasse. quando vejo que ele vai se saindo aos poucos paro a frase no meio mesmo.

Fico sentado numa poltrona na sala, poltrona boa, mas a disposição da sala da a impressão de ser um deposito. e tem uns carrinhos e umas caixas vazias atras dá porta que aumenta essa sensação. É realmente uma sala de operações, do tipo simples. tem uma maca, e os tubos e luzes que cirurgiões normalmente precisam. A poltrona é de frente para o vão da porta, que me mostra varias pessoas passando pelo corredor por onde eu vim, bem mais no clima de trabalho e cotidiano que a sala anterior. Tem uma mulher sentada que não parece fazer nada, e neste local onde ela senta um espaço que parece ser a central das enfermeiras. Uma delas parece comentar sobre não haver nada nos recipientes nas paredes. Serão recipientes de prontuários os pacientes?

As pessoas que veem na direção da porta sempre dão a impressão que vão entrar para me atender. Eu julgo o motivo disso ser a má localização da porta, que é logo na curva do corredor, assim as pessoas vão de frente para ela até poderem virar a direita, para áreas que eu não conheço. Um homem entra por uma porta diferente, de cadeira de rodas, conduzido por um enfermeiro. Fala com alguem que não vejo, "Dessa vez não é por causa da batida" falou algo assim, em tom de humor. Finalmente um doutor vem vindo na direção da porta, parando para falar com funcionários e pacientes no meio do caminho, e entra na sala de Procedimento.

Aperta minha mão, pergunta o que há, explico com uma sensação esquisita, a mesma desde que falei com a recepcionista, acho que é a dificuldade de falar, e de não saber o que ele quer saber. não tá vendo? confirma o meu nome, "Mateus Mendes né?", aponta a maca, pergunta algumas coisas, penso em lhe dizer que estava ali por acaso. veste luvas, pega um bisturí lacrado, pergunta a quanto tempo está assim, apalpa para saber aonde doí, começa a mecher com o bisturí, corta um pouco, pressiona um pouco, "tinha um pouco de pus, já saiu". E eu preocupado se não ia poder trabalhar a tarde. pede que eu fique pressionando com uma gaze que me dá, me dá também um monte de bandaids redondos iguais aos de quando se tira sangue. Eu agradeço, ele diz para voltar quarta, umas sete ou oito horas da manhã. merda. ok. Lembro que não fiz ainda os exames que a outra médica mandou por causa da sinusite. Pergunto o nome dele, não lembro direito mas acho que é Carlos.

Saí presionando com a gaze. queria ver no espelho. entrei no banheiro. Sério só isso? bem, é bom eu acho. Lavei a mão, não tinha papel, saí. Avisei a uma funcionária sobre o fato.

De 12h vejo que ainda tem muito tempo para ir pro sesc. penso onde vou almoçar. o transito, nulo. estava parado junto com ele. Decidi almoçar com minha família, no ETC, e ir de bicicleta para o trabalho, de bicicleta é muito melhor que de carro nesse transito. Como camarão, porco e tomo sol no caminho para o trabalho, coisas que não colaboram muito com melhorar de uma inflamação.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

2009 302 pedal

não levei odometro hoje.

andei devagar, sem pressa.

2009 302 aprendizado e estudo

Camila e Indira aqui no trabalho estavam comentando sobre provas de adimissão e estudo. Camila disse que tinha parado de estudar informática, e por isso achava a prova difícil. Indira já puxou o assunto para seu teste recente onde teve que fazer uma prova de inglês, que ela não sabia que haveria. também teve dificuldade.

É claro para mim que inglês deve ser estudado para ser aprendido, porque assim o fiz para sabe-lo. no entanto me impressiono com a situação de estudar informática. ainda assim não devo ser crítico, pois qualquer coisa para ser conhecida deve ser aprendida.

Isso me leva a como é simples e ao mesmo tempo estranha a relação de estudo e aprendizado. a palavra estudo me parece usada em duas formas. na forma como Camila estava usando é como se fosse uma obrigação, uma burocracia, uma formalidade, penosa. já outros estudos podem ser feitos com gosto, com prazer. outras coisas não precisam ser estudadas.

O melhor é que o que deve ser estudado ou não depende do interesse de cada pessoa. O que ela mesma chama de 'informática' seria um coletivo de coisas para mim que eu nem imaginaria em colocar numa palavra só, porque nunca vi a informática como um estudo, para mim é parte de uma atividade, que eu fui aprendendo ao usar os equipamentos, e ai me aprofundando, aprendendo, mas estudando? talvez mas sem nem perceber.

Esse estudo também nunca me foi exigido. Outras coisas no entanto, que Camila saiba e eu não sei, ela saiba sem estudar, e eu teria que estudar para saber. Uma que talvez eu possa relacionar é o conhecimento englobado no campo de atualidades. Só por ler o jornal todo dia e trabalhar na área, ela sabe tudo sobre atualidades, e eu teria que estudar, esse assunto chato.

Mais a frente esse pensamento pode levar a uma prova real do que você gosta ou não, do que você deve fazer ou não, pois se você deve estudar, e o faz com desgosto, será que isso é pra você? Talvez as pessoas devessem trabalhar em coisas que elas gostassem, coisas que aprendem sem perceber, e gostam.

Claro que para isso as pessoas deveriam saber o que gostam, e isso é dificil as vezes. mas, invariavelmente, o pensamento todo leva a questionar a forma de aprendizado de hoje em dia.

2009 302 links

links mofando na minha tela:

http://www.crosspollinate.org/view?title=Google+Wave+as+an+RPG+environment&iframe=http://www.wikio.com/info?id=137125252

http://www.whoismadhur.com/2008/10/10/organize-and-tag-music-files-with-tagscanner/

http://www.groupiad.com/

http://www.worldarchitecturenews.com/index.php?fuseaction=wanappln.projectview&upload_id=12543

2009 301 surrogates

vi surrogates no cinema com iago e bruno. lousy movie. espero que bruce willis não esteja ficando como nicolas cage, que vem fazendo uns filmes bizarros ultimamente. acho q eles acabam atendendo algumas organizações ou crenças como a scientologia.

já mencionando que passou o trailer de 2012 [que eu já vi na internet e já li a respeito] e esse filme vai ser uma merda. aliás, esse filme, e qualquer menção discrepante ao calendário maia é um desrespeito a memória deles. John Cusack também é um ator seboso q só faz filme merda.
[e se eu prolongar esse argumento por muito tempo alguem vai acabar me falando de algum filme bom q ele fez, mas por enquanto eu prefiro minha idéia q ele só fez filme ruim. e aquele do quarto de hotel não é bom. é passavel.]

Já surrogates, chamado de substitutos aqui no brasil, mas eu prefiro o nome em inglês, tem uma idéia muito boa, que poderia ser muito bem explorada. mas não é.

Resumidamente, os humanos usam robôs para fazer tudo no dia a dia, e os robôs são bonitos e tal e superfortes. tem gente que acha isso ruim e vai dar merda no fim, passando por plottwists bem "oh meu deus, eu nao sabia". como eu estava falando com iago e bruno, mas eles corretamente não estavam dando bola, afinal não é necessário se perder tempo comentando esse filme, mas continuando, as coisas seriam diferentes no caso da humanidade enveredar para esse lado.

pra inicio de conversa; se você tem um robô super rapido voce nao precisa de carro, se você tem carro mesmo assim, o banco do seu carro não precisa ser alcochoado. se você tem carro ainda, você não precisa de som no carro, você pode ter no robô. O proprio filme contradiz uma das frases q veicula que é algo como "one machine to do everything for you" se fosse assim não haveriam outras maquinas no mundo, mesmo.

e eu acho ainda que em troca de alguns servviços gratuitos estilo google você seria alvo de milhoes de propagandas direto na sua visão.

encurtando a história, numa linha de futurologia, [uma profissão bem legal que eu gostaria de ter] o filme não representa nada do que um possivel futuro nosso pode ser. e blah.

2009 301 pedal

1h16min14seg
24km
34.7kmh
18.9kmh

1650.5 odo


o de sempre na bike, mas a prendi na escadaria mesmo na cara. não acho que vai dar problema.
levarei-a amanhã ou sexta-feira para ajeitar em kel. dar uns apertos e checar se ta tudo em ordem, trocar os pedais, regular as marchas... hoje também ouvi um barulho estranho da roda batendo no garfo traseiro, não tava assim antes mas não passei por nenhum buraco monstro... então n sei o que foi, espero que seja só o pneu q teja velho.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

2009 301 err0

estive contando os dias do ano com o erro de 1 dia. assim perdi um dia 'significante', o 300º, trecentésimo, que foi ontem, e passou despercebido.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

zé carlos gosta da palavra 'difícil'.

2009 299 pedal

1h13min45seg
24.31km
44.7kmh
19.7kmh

1626.4 odo

dei uma acelerada hoje, por acaso, na ida a federal quiz chegar mais cedo para poder comer e me encontrar com paulista para ver as coisas da empresa junior. na saída tava claro e tinha pouco carro, aproveitei pra acelerar um pouquinho, e ver se mantinha a velocidade.

no meio do caminho, na paralela, um boy numa bicicleta pequena, toda arrombada, tava andando bem rapidinho, mas eu tava chegando nele, a 22kmh +- qdo eu passei dele, ele veio pedalando em pé pra me passar. na mesma velocidade eu continuei e passei ele de novo.
ele cansou depois, de ficar correndo, na terceira tentativa. foi engraçado, ele riu "cansei!", eu ri também.

foi engraçado porque eu fazia isso quando era pequeno. mas isso cansa mais que manter uma velocidade constante.

2009 299 acidulante

tem uma inconsistencia na minha participação no acidulante. mas que não implica que eu vá parar de participar.

a questão é que eu não sou um internauta participativo. eu leio, jogo, passo horas na internet, mas raramente deixo mais sinal da minha presença do que o meu ip no servidor.
essa não interferência não conflita com o funcionamento desse blog, mas conflita com o funcionamento do acidulante, que é um blog onde eu espero feedback dos leitores. mas se eu não sou um leitor que dá feedback, como eu posso pedir?

é só uma inconsistencia curiosa, que afeta também o flickr, eu procuro o feedback nas minhas fotos, mas não visito nada no site alem da pagina inicial.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sobre 2009 295 [23 de outubro] calourada cac

apesar de algumas coisas ruins, como mencionado abaixo [mas ninguem se de ao trabalho de descer pra saber]
foi uma ótima festa, uma ótima noite, porque, tirando das palavras de algumas pessoas;

"foi muito bom ontem, apesar de num lembrar de nada sei q ri muito :D"
"uma das melhores calourada que eu ja fui. :) sério. e olhe que já fui pra muitas."

entre outros, que não estão a mão agora para quotar. o fato de rir conversando sobre o dia passado conta muito.

[edit] o fato de rir muito na hora, por aparentemente nenhuma razão, e nem lembrar o motivo, rir só por tar com a galera, conta muito.

2009 298 pedal

33min59seg
9.87km
28.4kmh
17.4kmh

1602.1 odo

hoje

ainda me sinto meio lerdo, ainda deve ser por causa do hixizine, que tomei ontem a noite para a alergia, cujo inchaço ainda está visível.

a vinda ao trabalho de bike pode não ter sido muito segura, minha lembrança dela nesse momento não é mt nítida.

no entanto, o remédio não parece afetar minha atenção e paciência para coisas pequenas e inúteis que dão trabalho para fazer.

naturalmente eu estou sem paciencia para a internet. e não sei se é o remédio ou o remédio e eu, mas estou pouco produtivo nos trabalhos em casa. o trabalho de situações em especial.

ontem


ontem o paintball foi bom. estava também sob o efeito do hixizine, o que acho que afetou meu desempenho.
a experiencia é interessante. como tudo que você sabe sobre isso é de jogos digitais, as coisas acontecem de forma diferente.

o sistema de punição é maior, uma vez que você tem q sair do jogo e só voltar na próxima rodada. o personagem certamente responde com menos agilidade que os personagens dos jogos digitais, o que é algo tão verdadeiro que chega a ser surpreendente.

atirar é facil, acertar também, mas em teoria. na hora da ação é mais dificil, atirar em movimento, principalmente na mata fechada. no speedrun é mais fácil, me desempenhei bem dos dois lados do campo, pena que as balas acabaram.

sábado, 24 de outubro de 2009

andando de bike e sendo 'verde'

estou gostando muito da ideia de usar bicicleta como meio de transporte. atende a alguns dos meus objetivos; 1) atividade fisica, saúde, disposição, etc; 2) chegar na federal 30 minutos mais cedo do que se fosse de onibus; 3) autonomia veicular.

e agora, estando a uma semana fazendo isso, penso em comprar uma bike dobravel. a respeito do desejo anterior de ter uma moto, eu fico pensando que o ideal seria uma moto eletrica ou uma bike eletrica. o que certamente é algo que se demora a obter, dado o atraso do nosso pais. mas ia ser muito mais legal.

então tenho visitado muito o treehugger e o planetgreen e olhado varias coisas na internet, vendo como seria possivel fazer essa transição para energias renovaveis, e realmente o que me deixa puto é que já está tudo ai, toda a tecnologia existe, só é um saco de usar, primeiro porque não tem nada disso aqui no brasil, e segundo porque não é facil encontrar na internet sobre isso para comprar usar, nada explicando de fato como fazer a transição, é dificil achar as coisas.

calourada

mesmo assim, ate onde eu presenciei, a calourada foi mt boa, e tem umas fotos escrotas.
em sequência ao post abaixo, descubro que sou alergico a sonrisal. ¬¬

minha vida fudida

A primeira vez q vc passa mal em público é horrivel. no momento vc nao pensa em nada, vc ta passando mal. amigos, ou quem tiver no caminho, acabam sendo solicitos em te ajudar. que bom q você tem amigos.

o problema é o dia seguinte, acordar com a moral negativa, se achando uma merda, com vergonha do que aconteceu.

depois, se você não aprendeu com seus erros, digamos vomitar numa festa n é nada demais. o problema mesmo é estragar parte da festa dos seus amigos, que tiveram que ficar cuidando de você, o babaca que vomitou na festa e teve que sair mais cedo. e o problema do outro dia é só a ressaca fela da puta e a dor na barriga. se você vomitou pra se fuder mesmo, ai você pode estar sentindo frio e tremendo tb.

talvez uma preocupação desnecessária, eu me preocupo em como isso alterará a minha relação com meus amigos, mas sem a sensação de 'eu sou uma merda' das primeiras vezes mas uma sensação de 'porra, la vem tudo de novo'.


mas acima de tudo, ter passado mal e vomitado ontem [ou hoje pela manhã] me da bastante a refletir.
em primeiro lugar isso é claramente o resultado de uma vida desregrada. mais que o resultado, é a culminância de toda minha má execução de atividades diárias. e eu devia aprender com isso, para corrigir esses defeitos e ser alguem melhor. porque evidentemente isso atrapalha a minha vida.

essas coisas, erros, que se acumularam ate resultar nesse episódio, são as seguintes:
não comer direito/nos horários certos.
não dormir direito/nos horários certos.
não ser responsável com a bebida.
não se lembrar dos próprios limites.
não se lembrar dos compromissos nos próximos dias.

alguns desses comportamentos são também resultado de outras coisas. não durmo bem porque tenho muitas coisas para fazer, fico até tarde fazendo trabalhos. ao mesmo tempo, me sinto bem a noite, mas é impraticavel conciliar hábitos noturnos com o trabalho matinal.
não tomo café da manhã direito. como pouco e saio apressado para o trabalho. não almoço direito, não há tempo entre o trabalho e a aula para almoçar. não janto direito, não tem jantar em casa.

claro que isso também é culpa minha. eu deveria priorizar essas coisas no meu dia a dia, para poder funcionar melhor. eu deveria dormir o tempo suficiente, e eu sei que posso sacrificar algum tempo de entretenimento para fazer os trabalhos logo e poder dormir o suficiente.
deveria comer direito e sacrificar algumas horas de aula para isso.

os outros também são só burrice minha, tenho que me lembrar do refluxo, e ser responsavel.

e tudo se resume a essa palavra, responsabilidade. em todos os niveis que falho e acumulo falhas, só preciso ser mais responsavel. e um a um ir corrigindo esses problemas.

em resumo, não é muito bom ir pra uma festa com fome e com sono, para beber irresponsavelmente e não aguentar.

ainda por cima o filho da puta do taxista dirigiu rapido pra caralho e eu vomitei qdo cheguei.
agora tenho que estar bem amanha para ir ao paintball.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

pedal do dia [6]

sexta feira, ultimo dia da semana, menos pedaladas tb.

hj só9.28km já que fui apenas ao trabalho.

35kmh
15.1kmh
36min49seg

odo: 1592.2

minhas pernas estão sentidas da atividade intensa da semana. é bom. bicicleta é melhor que carro. só é ruim qdo os carros atrapalham o seu transito.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

pedal do dia [5]

1h35min
27.50 km
40 kmh
18.2 kmh

odo 1582.9km

dias de quinta terao maior kilometragem se eu continuar a  sair mais cedo da aula, pois venho em casa ao invez de ir direto para o estágio.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

pedal do dia [4]

1h14min46seg
23.92km
36.3kmh
19.1kmh

odo 1555.4km

na ida para a federal, metade do tempo do onibus, na volta, quase chego na mesma hora que minha carona regular.

revezei entre amarrar a bolsa e usa-la nas costas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

pedal do dia [3]

desta vez com a bolsa amarrada no bagageiro e camara extra para qq coisa.
no entanto ainda seria melhor uma maneira mais facil de prender a bolsa no bagageiro, afinal tenho que repetir o processo 3 veses ao longo do dia -.-

1h16min22seg
24.16km
40km/h
18.9km/h

odo: 1531.5km

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

pedal do dia

hoje foi dia do comerciário. eu tolo, saí de bike pra comprar lanternas, porque agora estou indo para o trabalho e para a faculdade com ela. então primeiro fui a bike norte, estava fechada e a ficha caiu, é claro que estaria fechada.

da bike norte direto para a federal, pela perimetral, caxangá só uma parte e br. fiz como meu pai aconselhou da primeira vez, e fui por dentro pra sair na reitoria, mas pela br eu tenho um ponto de travessia melhor que o giradouro da reitoria, e pela via local da br nao é tão ruim, os veiculos vão devagar, e não são muitos.

ao chegar na federal decidi dar uma volta pra ver se achava uma desas borracharias, tolo novamente pois nada garante que elas teriam lanternas para vender, não é o nicho delas. mais obviedade adiante: não há nenhum tipo de loja proximo da federal que não seja associado a bebida e alimentação, ou seja bares e restaurantes.

terminando a volta no perimetro da federal, um pouco depois do cefet subo na calçada numa área de muitos onibus. a calçada tinha um desfalque e eu bati com força com a roda traseira. não sei o que aconteceu mas a camara não estourou como eu havia pensado no momento, apenas saiu um pouco de ar. fui empurrando, por cima da passarela que é perto, para o outro lado da br.

numa lanchonete perguntei por uma borracharia. o cara me indicou que seguindo a br haveria uma, o que é bom pois estaria fazendo o meu caminho para a entrada da federal. na borracharia, só motos. o cara me informou que entrando na ruazinha tinha uma borracharia.

entrei muito, era relativamente longe. longe para quem saiu cedo de casa mas por causa do desvio já estava começando a ficar meio em cima. no percurso eu subia na bike esporadicamente para avaliar o "furo" e estava percebendo que não havia vazamento, mas fui mesmo assim.

depois de perguntar mais uma vez, cheguei a borracharia, lá perguntei se vendia camara; não. perguntei se trocava, sim. onde compra? lá na frente. mas tá fechado. dia do comerciário. então posso dar um ar no pneu pra ver se aguenta? detona ai. [na verdade por curioso que seja, eu falei feito ele, mas ele nao falou detona ai, feito eu.] enchi com a bomba de ar dele. como toda bomba de borracharia, é uma boa bomba, não vaza, nao estraga o pito, e nao tem medidor, eh na moral. enchi os dois pneus, dei uma checada, ok, agradeci, 'valeu vei' falou' e fui mimbora.

de lá pra federal teria que enfrentar o giradouro, o que já deixa meus esforços totais bem negativos. chegando no giradouro, uma parte baixa da rua estava meio alagada, mas do lado esquerdo não, que é mais alto. mas tava molhado.

fui andando. pedalando. na parte molhada, passou um carro. me molhou, nao jogou agua em mim, mas 'humedeceu o ar' pequenas bolinhas de lama na minha direção. acelerei, passa um caminhão, acelerei. fiquei desgostosamente molhado, mas ainda numa margem de apresentação.

no giradouro parei, passaram carros, atravessei, atravessei a propria rua também para poder ficar no lado direito, mais propicio para entrar na federal. dei sorte que não haviam muitos carros e passei.

na federal, tudo ok, fiz como meu pai de indicou, deixei a bicicleta dentro do cac. dá pra prender por lá.

não foi dia pra andar de bike.

dados:
1h33min52seg
27.15km
40km/h
17km/h

odometro: 1507.3

obs.: ainda por cima, quando fui pegar a bike de manha os pneus tavam frouxos, alguem deve ter mechido. sacanagem.

obs.2: andar de mochila nas costas é ruim. melhor prender no bagageiro.

Hector Pozuelo - BOOOOOOOM! - CREATE * INSPIRE * COMMUNITY * ART * DESIGN * MUSIC * FILM * PHOTO * PROJECTS

Hector Pozuelo - BOOOOOOOM! - CREATE * INSPIRE * COMMUNITY * ART * DESIGN * MUSIC * FILM * PHOTO * PROJECTS: "

hector pozuelo photographer photography

via http://www.booooooom.com/2009/06/19/hector-pozuelo-photography/

"

postando do Google Reader.
após ser cativado por algumas fotos, vontade de mostrar pra alguem.

algumas vezes que tenho essa vontade me pego no super fluxo de informação da internet, ou de hoje em dia.
no caso especifico de acompanhar o feed do fffound, é uma torrente de imagens, descontextualizadas, perdidas.
em parte isso é culpa do feed, o metodo de visualização que excluiu o contexto. mas isso acontece igualmente em todos os meios, a cada passo, menos contexto.

então, eu ia postar essa foto aqui e dizer o que? olhei para o título. hector pozuelo. quem é ele? não sei nada, olha ai o contexto.
e enquanto a foto é bonita por si só, não é contexto que deveria carrega-la de significado? eu não sei qual o significado da imagem. deveria saber?

sem significado, acho q a informação é meio inutil. faz lembrar a torre de babel. é informação, sem decodificador.

vou parar por aqui.

sábado, 17 de outubro de 2009

jim bond - blown away

gosto muito dessa obra.























jim bond

[via artblog]

acidulante!

o blog acidulante está funcionando!

estamos ainda trabalhando na sua interface, escalando os colaboradores, etc.
tudo foi montado por bja, enquanto o template foi posto por bob, mas ainda estamos alterando varias coisas ate ficar do jeito que queremos!

recife barcos porto


recife barcos porto, originally uploaded by Paulo Rafael.

foto bonita.
na hora de escrever algo sobre ela, me peguei sem saber o que dizer. mas tudo bem, não sou um expert no assunto, sou um amador. quando as tiro, faço bom uso da intuição. o que aprendi sobre cameras foi de experiencia com elas, abusando de cada caracteristica delas ate aprender a obter o resultado.

felizmente o gostar é livre e subjetivo, e nao precisa ser explicado, ou nao deveria precisar ser explicado. [muitos verbos evidenciam uma frase pobre]

não é minha, é de Paulo Rafael.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

pedal do dia

caminho percorrido de bicicleta ontem.

09.04km  0h24min = casa > faculdade
10.08km  0h35min = faculdade > sesc
05.67km  0h19min = sesc > casa
25.51km  1h18min = total

velocidade max = 38.1kmh
velocidade media = 19.6kmh

o odometro marca 1480.2km
 mas acho que a maior parte disso é de uso do meu pai.

com esses dados dá pra fazer um triangulo representativo, com cada ponto sendo o local de partida, e as retas representando as distancias de cada local. não sao as distancias geograficas, mas as distancias factuais seguindo por esses caminhos.

o uso de um conjunto de páginas

um caderno quando comprado é todo lisinho. o corte das paginas deixa-as alinhadas perfeitamente. todas as paginas branquinhas, uniformes. 

no uso, ele vai tomando cor, as paginas vão desalinhando, e isso acontece a cada vez que você usa uma página, sua nela, pega nelas para abrir a página desejada.

dá pra ver até onde o livro foi escrito, só olhando para sua lateral, as páginas desalinhadas e amarelas até um certo ponto, onde essa superficie volta a ser industrialmente alinhada.

não é a mesma coisa com um livro, o livro só suja após varias leituras, já que é uma atividade tão passiva de apenas ler, comparado ao do caderno.

muletas


muletas, originally uploaded by mateusmendes.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mr. Chiu [bobby chiu]

"você não tem que pedir nada pra vida, você tem que negociar"
- dito por Chiu em inglês, no chiu stream, e posto na minha mente por digueira em português.

Flickr

This is a test post from flickr, a fancy photo sharing thing.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Still Alive

This was a triumph.
I'm making a note here, huge success.
It's hard to overstate my satisfaction.

Apeture Science,
We do what we must because we can;
For the good of all of us, except the ones who are dead.
But there's no sense crying over every mistake.
You just keep on trying 'til you run out of cake.
And the science gets done and you make a neat gun for the people who are still alive.

I'm not even angry.
I'm being so sincere right now.
Even though you broke my heart and killed me.
And tore me to pieces.
And threw every piece into a fire.
As they burned, it hurt because I was so happy for you.
Now these points of data make a beautiful line, and we're out of beta, we're releasing on time.
So I'm glad I got burned; think of all the things we learned for the people who are still alive.

Go ahead and leave me.
I think I prefer to stay inside.
Maybe you'll find someone else to help you.

Maybe Black Mesa.
That was a joke, ha ha, FAT CHANCE.
Anyway, this cake is great;
It's so delicious and moist.

Look at me still talking when there's science to do.
When I look out there, it makes me glad I'm not you.
I've experiments to run; there is research to be done on the people who are still alive.

And believe me I am still alive.
I'm doing science and I'm still alive.
I feel fantastic and I'm still alive.
While you're dying I'll be still alive.
And when you're dead I will be still alive.
Still Alive.
Still Alive.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

três dois a dois.

Duas pessoas. uma está contando para a outra um acontecimento. esse acontecimento é uma ação de um terceiro que não é subordinado ou supervisionado diretamente por nenhum dos dois interlocutores mas cujas ações ou produção interferem nas atividades dos primeiros. o relato evidencia que houve no acontecimento uma ação que diverge da opinião e procedimento desejado pelos interlocutores, seja filosoficamente, metodologicamente, ou outro.

fatos observados são:
os interlocutores estão sempre certos, eles não discordam de si, mas do ausente. no caso de três pessoas a, b e c, que podem conversar dois a dois, o que estiver fora da conversa será criticado. ao mudar o par, o excluído será criticado também, pouco dependendo da situação anterior.

há um tipo de interlocutor que se põe, se sente, ou está de fato, em situação superior à do segundo interlocutor, normalmente o relatante do acontecimento. o relato gera exaltação nesse interlocutor 1, na sua exaltação o interlocutor 1 começa a por argumentos em exposição. o curioso é que a forma que ele se coloca é de evidenciar o erro na ação e como se estivesse falando com a pessoa do relato, apesar de estar falando com o relatante. [usando as vezes até "você" ao invez do adequado "ele" ou "ela"]

a postura desse interlocutor exaltado alem de ser agoniante, é infrutifera. ele descarrega a indignação, se valendo da situação sem defesa do ausente, e ainda o faz dirigido ao relatante, que supõe-se a priori estar julgando as mesmas ações do relatado com inadequadas.
o relatante é interrompido pelo exaltado e ouve o que não precisava, em um tom inadequado. recebe o stress de um 'carão' destinado a outro.

a propria situação é ineficiente, sem o terceiro na conversa não há julgamento adequado, nem tomada de ações para corrigir, ou qualuqer medida. toda a revolta do exaltado terá que ser repetida ao devido ator.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Competição de Histórias

como chamar esse tipo de conversa onde os dois interlocutores [ é interlocutores?] compartilham suas experiencias? a conversa na verdade começa quando alguem chega e vai contar alguma coisa, normalmente uma novidade, algo que aconteceu no caminho para o trabalho por exemplo.

ai o recem chegado conta sua história, e o ouvinte, ou um dos, se sente convidado a compartilhar uma experiencia semelhante, ou que no minimo chegou a sua memoria graças a uma sinapse desconhecida. na minha opinião, a partir dai a ideia inicial foi desviada, e se inicia uma competição não dita e infinda de palavras, cada um contando uma história relativa a um assunto amplamente definido.

as histórias normalmente sobrepoem-se sendo umas melhores que as outras, ou pelomenos o contador exaltando-a ou dando enfase para ser maior. eu não digo que as pessoas façam isso conscientemente, mas é o que acontece. alguns são mais espaçosos, falam alto e se preocupam com que todos estejam ouvindo e que sua história seja a ultima, ou a melhor das contadas.

começa "oxe, e aquela vez que" e começa a contar uma história que não precisa nem ter sido vivida por si mesmo, mas de um amigo, de um parente distante.

eu tenho percebido que essa competição é estimulada por certos indicios na conversação, corporais e linguisticos que instigam as pessoas a continuar o ciclo. curiosamente, acho que os mesmos indicios são o que fazem um interlocutor mais avido sentir-se na obrigação de terminar a competição contando a melhor história.

eu, nesse [ e outros tipos de situação] prefiro ficar calado. quando venho com a história, tento me portar de forma a nao iniciar esse tipo de conversa, mas apenas relatar o que me passou, não quero saber de nada semelhante que aconteceu no ano passado e ja está virando folclore, nem estigar uma conversa sobre os bons tempos.

apesar de não gostar da polemica, da repetição das histórias, da exposição de 'situações' e 'fatos' [inprecisos] sem fim, me ponho em silencio, não influo. mas o que não suporto é o que não só se sente na obrigação de contar sau 'históira', mas que para isso entra numa exaltação e acaba por interromper e tomar conta da conversa.

eu me sinto em especial aflito na situação ainda mais quando o contador olha para mim esperando minha reação, minha atenção. talvez pela minha falta de ferramentas de convivencia adequadas para para que seja entendido um 'calaboca porra, presta atenção no que fulano tah dizendo, dps tu fala' sem muitos gestos ou palavras.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Elis entra na sala [sai do quarto] dizendo que eu falo alto. Conversando sobre a vida, ouvindo-a, nao me vejo falando mais alto que ela. será que não ouvimos a nós mesmos?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

inspiração estrutural para criação

Alberti > relações de numeros e área

Vitruvian principles

Golden Ratio, Golden Portion

veneza brasileira

porque? não há razão para associar recife a veneza. fosse para criticar, fazendo uma piada, o nosso terrivel sistema de esgoto e escoamento que facilmente nos deixa alagados, faria mais sentido. porem alagamentos devido a chuva e maré não é uma exclusividade de recife.



recife só tem uns riozinhos mal usados pra transporte, e de forma alguma parece com veneza. se for comparar, era melhor chamar de nova iorque brasileira, e isso alem de consistente com parte da estrutura geográfica, ilhas e pontes [também não exclusivo] seria uma tremenda sacanagem, piada com a história, de quando expulsamos essas pessoas maravilhosas que daqui sairam para fundar nova iorque nos estados unidos.



'veneza brasileira' não é dito para critica, mas com orgulho de ser parecida com veneza, apesar de nao sê-lo. como se tem coragem de dizer uma merda dessas?



veneza é dentro da agua.

Pepsi

email para o grupo saporra de design na federal, sobre nova marca e briefing da pepsi. as pessoas imediatamente escreveram tirando onda e desqualificando a marca e as justificativas no arquivo.

eu gostei, já ia mandar uma resposta, dizendo que eles tem bons motivos, e a parte da justificativa e embasamento geométrico tavam muito boas. desisti. não quero discutir com idiotas. odeio polemicas, e me vejo gerando-as com facilidade, entao melhor morgar, deixa eles desenharem suas marcas a torto e a direito. eu achei a justificativa da pepsi boa.

mas tudo bem, a partir da marte do magnetismo da terra eu acho que começou a ficar absurdo e sem proposito.